Por que as mulheres são mais sujeitas ao Alzheimer?

Saúde
14 de Julho, 2020
Por que as mulheres são mais sujeitas ao Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa em que ocorre uma deterioração das funções cerebrais, como perda de memória e da linguagem. A idade é o fator mais prejudicial para desenvolver Alzheimer, pois à medida que você envelhece, maior é o risco de desenvolvê-la. No entanto, segundo um estudo publicado na revista acadêmica “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia, as mulheres são mais afetadas por essa doença do que os homens.

O estudo contou com 85 mulheres e 36 homens, com idade média de 52 anos e uma saúde estável, sem comprometimento cognitivo. Assim, os participantes realizaram exames de tomografia e ressonância magnética para verificar a existência de biomarcadores associados ao Alzheimer. 

Os homens e mulheres foram comparados em quatro áreas principais para descobrir o risco de biomarcadores de Alzheimer. Como: volumes de substância cinzenta e branca no cérebro, níveis de placas beta-amilóides e a taxa na qual o cérebro metaboliza a glicose, uma indicação de atividade cerebral.

Dito isso, os resultados mostraram nas quatro áreas principais, as mulheres tinham pontuações menores. 

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Para os pesquisadores, as descobertas sugerem que mulheres de meia-idade podem ter mais riscos de contrair a doença, talvez por causa dos níveis mais baixos do hormônio estrogênio durante e após a menopausa

De acordo com outro estudo, um dos maiores fatores de risco biológico para a doença de Alzheimer vem de um gene chamado APOE4. Desse modo, mulheres com esse gene correm mais riscos de desenvolver a doença do que os homens. Contudo, são necessários mais estudos que acompanhem os participantes durante um período de tempo maior.

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Sintomas de Alzheimer

  • Memória falha para acontecimentos recentes;
  • Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
  • Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
  • Dificuldade para dirigir automóvel;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade;
  • Interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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