Plantas no quarto das crianças: quais cuidados tomar

Bem-estar Casa
09 de Fevereiro, 2022
Plantas no quarto das crianças: quais cuidados tomar

Uma das preocupações dos papais e das mamães é com a decoração do quarto dos pequenos. Além dos tradicionais quadros e brinquedos, as plantas têm se tornado queridinhas para dar mais vida ao ambiente, além de ajudarem na purificação do ar. Mas, é possível, sim, usar plantas no quarto das crianças. Antes de decidir a planta, porém, é preciso consultar um pediatra e tomar uma série de cuidados. 

A decisão de colocar uma planta no quarto do pequeno deve ser muito cuidadosa, bem como a escolha de qual espécie cultivar. É o que alerta Jorge Selem Haddad Filho, presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo – Regional de São José do Rio Preto e coordenador da UTI infantil e neonatal da Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto. 

Assim, antes de decidir por um arranjo e colocá-lo no espaço em que o pequeno brinca e descansa, é importante conversar com o pediatra de confiança para verificar se não existe nenhuma contraindicação. 

“Se os pais quiserem fazer um arranjo para decorar, têm que ter cuidado. Pois, tem planta que pode provocar alergia em crianças, principalmente as que têm pólen”, explica o especialista. Além disso, outro cuidado é com relação à rega. Pois, é preciso ter cuidado para não criar mofo, que são morada dos fungos e podem provocar problemas respiratórios como rinite e asma. 

É necessário ainda se atentar com relação às plantas que podem ser tóxicas – algumas das proibidas são a jiboia, comigo-ninguém-pode e copos de leite

Ao perceber qualquer sinal de que o arranjo está atraindo insetos ou que a planta está doente, como folhas amareladas e cheiro forte, é preciso retirá-la do quarto do pequeno. Para, assim, evitar alergias ou animais no ambiente.

Plantas no quarto das crianças: como escolher

O paisagista William Viana, da Galpão Paisagismo, de São Paulo, aconselha a escolher espécies não tóxicas e de textura macia, sem espinhos ou pontiagudas. Mesmo as não prejudiciais fazem mal se ingeridas, por isso a criança não deve ter fácil acesso à planta. 

“Sempre posicionar fora do alcance da criança, já que a intenção é decorativa, como prateleiras ou móveis mais altos. A não ser que seja uma planta de simples cuidado, como uma suculenta, que na maioria das vezes não é tóxica e uma criança pode cuidar, incentivando a autonomia”, orienta William. 

O especialista cita algumas que podem ser opções: clorofito, peperômia, begônia, maranta, lavanda e melissa, se entrar sol no quarto. A lavanda, pode, inclusive, servir como repelente de mosquitos. Todas as opções citadas podem ser conservadas em vasos e a rotina de cuidados, inclusive adubação, vai depender de qual a família escolher. 

Contudo, como tudo relacionado aos pequenos, é preciso atenção de quem convive com a criança. Assim, depois de colocar a planta decorativa, é importante observar se tudo permanece igual ou a criança começa a espirrar, tossir, ter coriza ou mesmo irritações cutâneas. Neste caso, o ideal é retirar a planta e procurar um médico, pois pode se tratar de uma alergia. Além disso, é indispensável ainda tomar cuidado para que não se acumule pó nas folhas, o que também pode provocar quadros alérgicos. 

Leia também: Plantas repelentes para espantar mosquitos e insetos

Xô, Aedes

Um detalhe que não pode ser deixado de lado sobre plantas no quarto das crianças são os cuidados com relação ao Aedes aegypti. Ou seja, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya. Assim, ao cultivar plantas em vasos, seja em qual ambiente for, é sempre obrigatório colocar um prato com areia embaixo delas, jamais vazio, pois pode acumular água e servir de criadouro para o inseto. 

Fontes: Jorge Selem Haddad Filho, presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo – Regional de São José do Rio Preto e coordenador da UTI infantil e neonatal da Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto e William Viana, da Galpão Paisagismo, de São Paulo.

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