Mounjaro: fármaco para diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa

Saúde
25 de Setembro, 2023
Mounjaro: fármaco para diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa

O Brasil acaba de receber uma nova alternativa para o tratamento do diabetes tipo 2. Produzido pela farmacêutica Eli Lilly, o Mounjaro obteve o aval da Anvisa para comercialização no país.

Contudo, sua chegada ao território nacional pode causar um impacto parecido ou ainda maior que o do Ozempic. O medicamento mostrou resultados “sem precedentes” sobre o controle da glicemia e da saciedade. Ou seja, comparado com a famosa canetinha azul, o Mounjaro se destacou e pode seguir os mesmos passos do Ozempic.

Veja também: Ozempic na gestação é seguro? Médico responde

Qual a diferença entre o Mounjaro e o Ozempic?

Além do desempenho superior do ponto de vista científico, tanto do controle da glicemia como da fome, a principal diferença entre o Mounjaro e a semaglutida é o ativo. O lançamento contém tirzepatida, enquanto o Ozempic é um fármaco de semaglutida.

Outra diferença é na atuação dos receptores responsáveis pela saciedade no organismo. O Ozempic atua apenas em um receptor, o GLP-1. Já a tirzepatida interage com o GLP-1 e com GIP, o que aumenta sua eficácia sobre a redução do apetite.

Quanto às semelhanças: ambos têm a função de gerenciar os sintomas do diabetes tipo 2, sobretudo a regulação do açúcar no sangue. A aplicação é outra característica em comum: assim como a semaglutida, o Mounjaro é injetável e possui formato de caneta.

Medicamento requer prescrição médica

Embora atraia a atenção das pessoas que buscam o emagrecimento, é importante ressaltar que os dois tratamentos precisam de autorização médica. Sem mencionar que as substâncias receberam aprovação para os cuidados com o diabetes tipo 2.

O uso fora desse contexto é chamado “off label”, e a automedicação pode causar riscos à saúde.

Efeitos colaterais do Mounjaro

Como todo medicamento, o Mounjaro pode causar reações adversas. Primeiro, a tizerpatida possui algumas contraindicações. Por exemplo, quem tem histórico familiar de alguns tipos de câncer, doenças renais e do pâncreas.

De acordo com o comunicado oficial da Eli Lilly, a substância pode causar efeitos colaterais como: prisão de ventre, náusea, vômito, diarreia, diminuição do apetite e dor de estômago.

 

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