Molho, extrato e passata: qual é a diferença?
Essenciais na culinária do dia a dia, os atomatados – produtos à base de tomate – se destacam com uma variedade de opções, todos capazes de enriquecer e dar um sabor a mais a diversos pratos. Entretanto, diferente do que algumas pessoas pensam, o molho, extrato e passata de tomate não são iguais. Assim, a escolha certa entre tantas opções pode influenciar bastante na apresentação final da receita. É o que explica Giulia Ninelli, diretora comercial, trade e marketing da Fugini.
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Molho, extrato e passata: entenda as diferenças
Segundo Giulia, cada versão conta com seus diferenciais. Por exemplo, algumas levam temperos, outras apenas por tomates, com ou sem os pedaços dos frutos e condimentos. Antes de mais nada, no ato da compra, é importante escolher o tipo de prato. Além disso, é claro, do gosto pessoal de cada um.
“Hoje trabalhamos com dois tipos de polpa em nossa produção de molhos, a que chamamos de lisa, que é a polpa sem pele e sem semente, usada para fazer o extrato de tomate, o ketchup e o molho peneirado, por exemplo. O outro tipo de polpa, chamada crushed, é mais pedaçuda e contém a pele e a semente do tomate. Algumas versões já estão prontas para o consumo. Basta esquentar”, explica Giulia.
Ela ainda destaca que existem outros atomatados que servem mais como base para receitas, pois não têm nenhum tipo de tempero, é apenas tomate, como é o caso do extrato e da passata rústica. “No caso, o extrato é feito com a polpa lisa e a passata é elaborada com a polpa crushed”, complementa.
Molho de tomate tradicional
De acordo com Giulia, o molho de tomate tradicional é feito com tomates frescos, adição de sal, e temperos, como alho e cebola. Assim, possui uma boa consistência para receitas, é versátil e pode ser utilizado em uma variedade de pratos, como massas, lasanhas, pizzas, almôndegas e frango à parmegiana.
Extrato de tomate
É uma versão mais concentrada, possui uma textura mais espessa, porém, sem pedaços de tomate. Por isso, é ideal para pratos que necessitam de um sabor de tomate intenso e uma cor vibrante, como molhos de pizza, molho à bolonhesa e ensopados. Em uma quantidade menor, pode dar uma dose a mais de sabor.
Passata rústica
Por fim, Giulia explica que essa é uma versão encorpada, com a consistência de um purê. Sua composição é inteiramente de polpa de tomate, com pele e sementes. Sem adição de açúcar, sal, gorduras ou conservantes, resulta em um molho com sabor bem natural, com uma textura mais grossa em comparação ao molho de tomate tradicional e com pedaços visíveis do fruto. “A passata rústica é excelente para pratos onde se deseja manter a textura e o sabor natural do tomate, como bruschettas, antepastos, ragus e guisados”, complementa a executiva.
Fonte: Giulia Ninelli, diretora comercial, trade e marketing da Fugini, empresa brasileira, líder no mercado de molhos de tomate.