4 gorduras inflamatórias que precisamos evitar
As gorduras fazem parte dos chamados macronutrientes: aqueles que precisamos em maiores quantidades. Realmente, alguns tipos são muito importantes para diversas funções do corpo. Contudo, se consumidas em excesso, certas gorduras são inflamatórias e aumentam o risco de desenvolvimento de doenças crônicas. Saiba quais:
O que são as gorduras?
As gorduras são nutrientes essenciais para o organismo humano. Elas cumprem diversos papéis no corpo, como:
- Regular a temperatura corporal;
- Proteger os órgãos;
- Auxiliar na absorção de vitaminas;
- Participar da fabricação de hormônios.
É claro que nem todas as gorduras presentes nos alimentos são iguais. Há aquelas consideradas mais saudáveis (como as insaturadas), e aquelas que precisam ser consumidas em quantidades mais reduzidas (como as trans).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica reservar cerca de 30% das nossas calorias diárias para as gorduras — sendo até 10% para as saturadas (ou 7% se você tiver algum problema cardíaco), até 1% para as trans, e o restante para as gorduras insaturadas.
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Gorduras inflamatórias para evitar
Se exagerarmos na ingestão das gorduras inflamatórias a seguir, podemos ter mais chances de desenvolver condições como sobrepeso e obesidade, hipertensão e problemas cardiovasculares. O problema é que, geralmente, esses ingredientes estão escondidos em alimentos muito apetitosos, como fast-food, guloseimas, comidas prontas congeladas e frituras. Então, não é difícil ultrapassar o volume recomendado.
Veja, a seguir, alguns tipos para ficar de olho:
1 – Gordura trans
Geralmente adicionada em produtos ultraprocessados, tem a missão de dar textura e aumentar o prazo de validade dos mesmos. Contudo, não é essencial ao organismo humano e não traz nenhum benefício para nós. Diversos países, incluindo o Brasil, estão tentando eliminar totalmente a gordura trans produzida industrialmente até o fim de 2023.
3 – Gordura hidrogenada
Trata-se de um tipo de gordura trans. É feita por meio do processo de hidrogenação, no qual os óleos vegetais se transformam em uma gordura sólida – muito usada em frituras e fast-foods por deixar os alimentos com um aspecto crocante e sequinho.
3 – Gorduras inflamatórias: interesterificada
A própria indústria alimentícia criou a gordura interesterificada como substituta da gordura trans. Contudo, estudos preliminares já apontaram que ela não é uma alternativa tão inteligente assim: mostrou ser prejudicial para pessoas com sobrepeso que já têm problemas como colesterol e triglicerídeos altos.
4 – Gordura de palma
Extraída de uma palmeira muito comum no Brasil. Apesar de carregar alguns micronutrientes e ser livre de gorduras trans, carrega muita gordura saturada. Por isso, ainda precisamos consumi-la com moderação. Principalmente quem convive com hipertensão ou colesterol alto.