Eritritol: O que é, propriedades e como usar
O eritritol ainda não é tão popular, mas sua fama tende a crescer. Ele é um adoçante encontrado naturalmente em vários alimentos, como peras e melancias, e muito utilizado na indústria para substituir o açúcar em produtos de calorias reduzidas.
O adoçante pertence a uma classe de compostos chamados álcoois de açúcar. Muitos álcoois de açúcar diferentes são usados pelos produtores de alimentos. Estes incluem xilitol, sorbitol e maltitol.
Assim como a maioria deles, o eritritol funciona como adoçantes de baixa caloria em produtos sem açúcar ou com pouco açúcar.
Benefícios do Eritritol
Como possui zero calorias, o produto é atraente para muitos. Entretanto, é sempre importante ressaltar: seu consumo não deve ser excessivo. Como dito, deve haver moderação, consciência e cuidado em sua ingestão. Ademais, é sempre válido falar com um nutricionista antes de fazer qualquer adição à dieta. Dito disso, o eritritol:
Não causa cáries
Diferente do açúcar comum, o açúcar de mesa, o eritritol não provoca cáries, pois não pode ser digerido por bactérias. Portanto, tem um efeito protetor em relação às cáries.
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Eritritol não eleva os níveis de glicose ou insulina
Devido à não elevar os níveis de glicose, nem os de insulina no sangue, o eritritol é a melhor opção para aqueles que sofrem com a diabetes.
Desvantagens
Uma pesquisa da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, pontuou que esse adoçante não se encontra apenas naquilo que comemos. Assim, ele também é produzido pelo organismo, e pode ser considerado um marcador importante para o ganho e peso.
Especialistas reuniram 172 estudantes e coletaram informações como medidas corporais, raios-x, índices de gordura e massa magra e amostras de sangue. Após o período de acompanhamento, os profissionais notaram que os voluntários que somaram mais quilos e gordura abdominal ao longo de 12 meses apresentavam, no início do estudo, níveis sanguíneos de eritritol quinze vezes mais altos do que aqueles que emagreceram ou mantiveram a forma.
Portanto, a constatação não se deve apenas à ingestão da substância, mas também ao fato de que ela é produzida pelo corpo, segundo os achados dos cientistas. “O eritritol não é consumido e eliminado sem alterações, ele tem um impacto no metabolismo”, divulgou um dos autores do estudo.