Emagrecer depois dos 50 anos é possível. Veja dicas
À medida que as mulheres se aproximam dos 50 anos, seus corpos se preparam e passam pela menopausa e outros efeitos colaterais do envelhecimento. Assim, muitas precisam adotar abordagens novas e diferentes para manter a saúde, inclusive adaptando a dieta para obter os nutrientes necessários.
Como esse é um momento em que ela sofre flutuações hormonais, podem aparecer alterações no metabolismo e no peso corporal. Da mesma forma, osteoporose, osteoartrite e alterações na regulação do açúcar no sangue (a resistência à insulina pode ocorrer devido a alterações hormonais), são outras condições que as mulheres com 50 anos ou mais podem enfrentar.
Dito isso, confira as melhores dietas, ou melhor, estilos de vida, para mulheres acima de 50 anos. Elas podem ajudar a apoiar massa muscular saudável, equilíbrio hormonal e controle adequado do peso.
Dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea é ótima para a saúde do coração e pode prevenir câncer e diabetes. Não restringe ou elimina nenhum grupo de alimentos, mas incentiva tudo com moderação. Assim, ela enfatiza os carboidratos de frutas e vegetais. Além de grãos integrais, que possuem muita fibra e que deixam você se sentindo satisfeito por mais tempo. Ou seja, seu cardápio prioriza gorduras ômega-3, encontradas em alimentos como peixe e azeite, que também aumentam a saciedade, além de ajudar na produção de hormônios. Além disso é rica em proteínas, tanto em produtos vegetais quanto em animais. Este nutriente é importante para mulheres com 50 anos ou mais, que precisam dele para combater a perda muscular que ocorre com a idade.
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Dieta paleolítica
A dieta paleolítica (ou simplesmente paleo) é um plano de refeições rico em proteínas e com pouco carboidrato, rico em ovos, vegetais, frutas, nozes e carne não processada. Assim, sua natureza mais baixa em carboidratos é benéfica para mulheres na faixa dos 50 anos. Que podem estar lidando com a resistência à insulina e são incapazes de processar carboidratos como antes. Além disso, paleo não possui soja ou laticínios. O que pode ajudar com as alterações hormonais, já que o excesso de soja e hormônios encontrados em produtos lácteos convencionais podem levar a altos níveis de estrogênio. Fazendo, dessa maneira, com que armazenem gordura nas coxas e quadris. Da mesma forma, inclui boas gorduras que promovem a produção saudável de hormônios.
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Dieta do alimento integral (whole foods)
A dieta do alimento integral, ou dieta limpa, evita todos os alimentos processados, o que pode impedir a inflamação. Assim, essa metodologia também pode ajudar a gerenciar hormônios, devido ao fato de que alimentos integrais não possuem antibióticos ou conservantes, que podem ser grandes desreguladores hormonais.
Esse plano alimentar se concentra em comida de verdade, como frutas, legumes, legumes, grãos integrais, peixe, carnes e gorduras saudáveis. Assim, a falta de alimentos processados resulta em melhor estabilidade do açúcar no sangue e menos gordura abdominal. Com isso, o alto número de nutrientes e fibras nesses alimentos proporciona sensação de saciedade, evitando excessos.
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