Desafio do chiclete picante do TikTok deixa crianças hospitalizadas: entenda os riscos
Não é de hoje que as trendings das redes sociais oferecem riscos à saúde. Nesta semana, um novo desafio do TikTok levou 10 crianças a serem hospitalizadas após mascarem chiclete picante em Massachusetts, nos Estados Unidos. A goma, vendida como “a mais picante do planeta”, provocou vômito, queimação e mal estar nos estudantes, que tiveram que ser socorridos rapidamente. Continue lendo e entenda.
Veja também: Desafio do galão no TikTok leva jovens a hospital nos EUA
Desafio chiclete picante: Afinal, quais são os riscos?
O desafio consiste em mascar a goma de pimenta e formar uma bolha com ela. Contudo, os ingredientes do chiclete ofereciam riscos já mencionados em seu rótulo. De acordo com informações divulgadas pelo periódico Today, na embalagem do produto estava escrito: “Isto não é para pessoas fracas, idosos, crianças, animais de estimação ou pessoas com problemas cardíacos e problemas de transpiração excessiva”.
Nesse sentido, crianças devem evitar esse tipo de chiclete, já que a ingestão exagerada de pimenta pode gerar efeitos colaterais como aumento da temperatura, fortes dores de cabeça, dor no estômago e queimaduras no esôfago, sobretudo sem a supervisão de um adulto.
Por fim, após o acontecimento, a Polícia de Southborough fez uma alerta aos pais sobre os riscos do desafio, desaconselhando a compra da goma de mascar. Em um post publicado no Facebook, os policiais informaram que a goma de mascar chega a ser mais forte do que o spray de pimenta: “O spray de pimenta de nível policial é normalmente classificado para 1 a 2 milhões de unidades de calor Scoville. Esta é uma maneira de medir a quantidade de calor que um indivíduo sente quando entra em contato. Esta goma é avaliada em 16 milhões de unidades de calor Scoville”.
Ao ingerir um chiclete de pimenta como este, a recomendação é enxaguar a boca imediatamente, bochechar e cuspir a água. Além disso, as substâncias da goma também podem causar ânsia de vômito e dificuldades para respirar, o que pode ser potencialmente mais grave. Nesses casos, deve-se levar as crianças para atendimento médico.