Depilação: Conheça diferentes formas de acabar com os pelos

Saúde
22 de Novembro, 2021
Depilação: Conheça diferentes formas de acabar com os pelos

O verão está logo aí e, com ele, chega o momento de tirar shorts, vestidos e biquínis de dentro da gaveta. Além disso, é o período certo para se bronzear. Mas, na hora de colocar esses trajes, uma questão vem à tona: a depilação.  

Existem diversas formas de se livrar dos pelos espalhados pelo corpo: cremes depilatórios, lâminas de barbear, cera, laser, entre outros. Assim, cada método tem suas vantagens e desvantagens, que dimensionam não só a efetividade, mas as consequências de cada um deles.  

Alline Vasconcellos, professora do curso de Fisioterapia e Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina e fisioterapeuta especialista em estética, cosmética e dermatofuncional, explica que cada tipo de depilação tem sua particularidade e indicação. Ela destaca que a escolha varia de acordo com o objetivo da pessoa e de questões individuais da pele. “A depilação a laser, por exemplo, é escolhida por aqueles que querem se livrar dos pelos por um período maior e muitas vezes por quem tem problemas de alergias, foliculite ou até mesmo excesso de pelos”, comenta.

Veja abaixo como funciona cada tipo de depilação:

Depilação a laser

Para acabar totalmente com os pelos, a depilação a laser demanda sessões mensais e pode exigir manutenções pontuais. Alline ressalta que, por se tratar de uma técnica que utiliza feixe de luz, ela pode resultar em queimaduras e ferimentos se não for feita por um profissional qualificado.  

Cera quente ou fria

Outro método que apresenta os mesmos riscos é a cera, seja ela quente ou fria. A diferença entre as duas técnicas se encontra na dor ao realizar o procedimento. Isso porque a cera quente, por dilatar os poros, facilita a retirada dos pelos, tornando a técnica menos dolorosa. 

Lâmina

Mas para aqueles que não suportam qualquer tipo de desconforto, a alternativa campeã é a lâmina. No entanto, ela tem efeito breve: em cerca de dois dias, os pelos voltam a aparecer. Por outro lado, é um método prático e indolor.

Mas a professora ressalta que, por mais que aparente ser inofensiva, a técnica também tem riscos. “Algumas pessoas desenvolvem alergias — principalmente por conta do uso da lâmina —, sendo interessante, nesse caso, a mudança do recurso”, afirma.

Dessa forma, existem maneiras mais seguras de utilizar a ferramenta de depilação. “Preferencialmente, a lâmina deve ser passada no sentido do pelo para evitar lesões e encravamentos. A prática é interessante durante o banho, pois a pele estará limpa e o calor vai ajudar a dilatar os poros, facilitando o processo (principalmente em pelos grossos, como da barba masculina)” explica Alline.

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Creme depilatório

Uma técnica que se assemelha à lâmina é o creme de depilação. Após aplicá-lo de forma homogênea na pele com a ajuda de uma espátula, a pessoa deve esperar de 5 a 10 minutos e remover o creme. O resultado é muito similar ao da lâmina, inclusive em relação ao tempo que os pelos levam para crescer novamente. Por obter componentes químicos, o ideal é que um teste seja feito com o creme em uma pequena parte do corpo antes de espalhá-lo por uma região completa. Assim, fica possível anteceder crises alérgicas.  

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Depilação com linha (egípcia)

Métodos como o uso da pinça e a depilação com linha, também conhecida como depilação egípcia, são seguros e raramente apresentam efeitos colaterais. No entanto, a especialista destaca que ambas as técnicas são recomendadas exclusivamente para a remoção de pelos faciais.  

A especialista comenta que “todos os métodos, se não realizados de forma correta, podem trazer riscos”, e que “a higienização da pele deve sempre ocorrer para evitar a foliculite”. Alline também acrescenta a importância do pelo em determinadas regiões, em especial os pelos pubianos: “folículos abertos em uma zona úmida aumentam a possibilidade de infecções por bactérias ou vírus”, contrariando a ideia de que depilar áreas íntimas por completo pode ser mais higiênico.

Fonte: Alline Vasconcellos, professora do curso de Fisioterapia e Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina e fisioterapeuta especialista em estética, cosmética e dermatofuncional.

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Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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