Catharanthus roseus: Conheça a vinca-de-madagascar

Você pode conhecê-la como vinca-de-madagascar, vinca-de-gato, bom-dia, boa-noite ou, ainda, Maria-sem-vergonha. A catharanthus roseus tem muitos nomes e também cores variadas. Ela floresce o ano inteiro, é bem resistente a pragas e pode ser cultivada em lugares tão diversos quanto grandes jardins ou vasos menores. 

“É uma flor que pode ser usada na decoração de diversos espaços. Pois, é delicada e tem tons variados. Além disso, um ponto interessante é que é considerada medicinal. Pois, tem propriedades hipoglicemiantes e antissépticas, entre outras”, explica a arquiteta e paisagista Ana Carolina Gimael. 

Ana ressalta, porém, que a seiva da planta é tóxica e nunca deve ser consumida, razão pela qual, no caso de pensar em ter a planta em casa, o ideal é deixá-la fora do alcance de crianças e animais. “Ou seja, nesse caso, ela pode ser colocada em jardineiras, vasos nas janelas ou vasos pendurados no teto, por exemplo.” 

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O cultivo da catharanthus roseus

A vinca-de-madagascar é uma planta que gosta de sol e clima quente, não se adaptando a temperaturas mais baixas. Assim, com origem na África, em Madagascar mais precisamente, é muito comum no nordeste brasileiro, onde chega a crescer de forma espontânea.

O cultivo se dá plantando a semente ou através da promoção do enraizamento de partes da planta (estaquia). Mas, para isso, é preciso retirar os ramos que tenham ao menos 8 cm e plantá-los em vasos com terra, mantendo o solo úmido. 

Ação medicinal da vinca-de-madagascar

A vinca-de-madagascar é muito procurada por seu aspecto medicinal. Confira algumas das propriedades conhecidas da planta: 

• Com ação antisséptica, ajuda a combater bactérias e vírus, tratar hemorragias e curar feridas.
• Na África, suas raízes costumam ser usadas para o preparo de um chá que ajuda a combater cólicas menstruais.
• A Ayurveda usa para tratar picadas de vespa.
• Já na medicina Chinesa, ajuda a tratar doenças como a diabetes e a malária.
• Por fim, seus compostos chamados de vimblastina e vincristina são utilizados pela indústria médica em tratamentos de quimioterapia.

Mas, é importante ressaltar que, apesar de suas propriedades conhecidas, o uso indevido da planta pode ser perigoso e trazer uma série de efeitos colaterais, já que os medicamentos que a utilizam são produzidos sempre com as quantidades corretas e indicação médica. 

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