Cariótipo banda G: saiba tudo sobre o exame

Bem-estar Equilíbrio Saúde
31 de Maio, 2022
Cariótipo banda G: saiba tudo sobre o exame

Estima-se que 2% a 3% da população brasileira possui algum tipo de déficit de desenvolvimento intelectual. Mas, muitas vezes, não é tão simples identificar esse desvio. Pois ele pode ser assintomático em alguns casos. Por isso, existe um exame capaz de avaliar os cromossomos para saber se há a incidência em sua formação, chamado de cariótipo banda G.

Dessa forma, o teste é requisitado por médicos que precisam de um diagnóstico mais aprofundado a respeito das funções intelectuais do paciente. A partir de análises, ele saberá se o grau da deficiência de desenvolvimento é leve, moderado ou grave, e conseguirá encaminhar ao devido tratamento de acordo com essa escala.

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Para que serve o teste cariótipo banda g?

Cariótipo banda G é um exame que costuma ser feito em crianças acima de seis anos de idade, para identificar se existem sinais de déficit intelectual. Assim, quando a criança possui uma idade inferior, o diagnóstico dado é de atraso global de desenvolvimento.

Por meio do teste, o cariótipo banda G vai avaliar a presença de alterações nos cromossomos, que podem variar de 1.000 a 2.000 genes, e que são capazes de acabar envolvidos em uma doença sindrômica ou não sindrômica.

Dentre essas doenças e condições, é possível citar exemplos como:

  • Síndrome de Down
  • Síndrome de Turner
  • Síndrome de Edwards
  • Síndrome de Patau

Como é feito

Antes de se realizar um exame de cariótipo banda G, muitas vezes, o médico irá avaliar o fenótipo do paciente. Ou seja, o aspecto clínico ajuda a identificar sintomas primários. Ainda assim, por alguns casos serem assintomáticos, é feito um teste de QI para avaliar a capacidade intelectual da criança.

Também é necessária uma análise com os pais do paciente, para entender se fatores ambientais, idade, uso de drogas e questões comportamentais podem ter levado ao surgimento de um déficit de desenvolvimento intelectual no filho.

Após isso, se o profissional de saúde precisar de mais detalhes para o diagnóstico, é a partir disso que entra o pedido de cariótipo. Por meio de uma coleta de sangue convencional, sem a necessidade de jejum ou outro preparo, o especialista conseguirá identificar os cromossomos que podem ou não ter alterações.  Caso os genes estejam rearranjados, isso pode ser um indicativo de mudanças no desenvolvimento global da criança, ou mesmo um déficit discreto.

Fonte: Dr. Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião e neurologista do Albert Einstein e Rede D’Or. Diretor do WCL Neurocirurgia.

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