Qualquer quantidade de álcool já é prejudicial para o cérebro

Alimentação Bem-estar
24 de Maio, 2021
Qualquer quantidade de álcool já é prejudicial para o cérebro

Seja uma taça ou uma latinha: um estudo observacional feito pela Universidade de Oxford mostrou que qualquer quantidade de álcool pode ser prejudicial para o nosso cérebro.

Os resultados ainda precisam ser revisados, mas os pesquisadores analisaram dados auto-relatados do consumo da bebida de mais de 25 mil pessoas no Reino Unido. Depois, os compararam com os exames cerebrais desses mesmos indivíduos.

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O álcool é prejudicial para o cérebro: relações

Como resultado, os estudiosos descobriram que, quanto mais as pessoas bebiam, menos massa cinzenta elas possuíam — parte importante do órgão onde as informações costumam ser processadas.

Além disso, os cientistas chegaram à conclusão de que o consumo de bebidas alcoólicas é o fator de risco “modificável” (aquele que podemos alterar com simples mudanças de hábitos) que aparentemente mais influencia na diminuição da massa cinzenta (0,8%).

Geralmente, a região já diminui naturalmente com o envelhecimento, e esse processo é potencializado caso haja o desenvolvimento de alguma demência. De qualquer forma, menos massa cinzenta significa um menor volume do cérebro, o que está relacionado a uma pior memória e cognição, por exemplo.

Não há quantidade mínima

Contudo, o que mais chocou os cientistas foi o fato de não haver um nível considerado “seguro” para o álcool — ou seja, consumir qualquer quantidade já é prejudicial para o corpo. O que pode ser piorado caso a pessoa tenha outras comorbidades, como obesidade ou pressão alta.

Vale lembrar, também, que os riscos que a substância oferece para a saúde humana não terminam aí. É possível elencar:

  • Aumenta as chances de morte prematura;
  • Afeta o fígado, podendo levar ao acúmulo de gordura e até doenças como a cirrose;
  • Causa incômodos gastrointestinais, azias e gastrites;
  • Aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes;
  • Por fim, está relacionado a disfunções imunológicas, anemia e osteoporose.

Sobre o autor

Amanda Panteri
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em alimentação saudável.

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