Acetona ou removedor de esmalte: afinal, qual é melhor?
Apesar de a acetona e o removedor de esmalte terem a mesma função, eles são produtos bem diferentes, que influenciam diretamente no aspecto e saúde das unhas.
De acordo com a dermatologista Gabriela Nöronha, a composição de um deles pode causar efeitos nocivos para as mãos, enquanto o outro age de forma mais leve. Confira!
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Qual a diferença entre acetona e removedor?
A acetona é conhecida por conseguir retirar o esmalte de uma forma muito mais rápida. Contudo, isso só acontece porque ela possui uma composição mais agressiva, que leva um solvente forte na fórmula.
Como resultado, o produto acaba danificando as camadas protetoras das unhas, deixando-as fracas e quebradiças.
“A acetona é um produto mais agressivo. Ela resseca as unhas e pode deixá-las com manchas. Além disso, também poder fazer mal para a pele ao redor das unhas, como as cutículas, causando irritação e dermatite de contato”, explica Gabriela.
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Já o removedor, por sua vez, tem uma composição mais leve, cheiro suave e, dependendo do produto, traz ativos hidratantes na fórmula.
Com isso, ele não causa malefícios como manchar as unhas ou ressecar a pele, sendo a melhor opção especialmente para quem tem unhas sensíveis ou com algum tipo de alergia.
“O mais indicado para se usar no dia a dia é, sem dúvida, o removedor de esmalte”, afirma a dermatologista.
Vale lembrar, contudo, que existem removedores com acetona na fórmula, que também não são os mais indicados. Portanto, o ideal é buscar a informação “sem acetona” especificada na embalagem do produto.
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Frequência ideal de uso
Por mais que o removedor de esmaltes não cause efeitos nocivos como a acetona, Gabriela indica usá-lo, no máximo, uma vez por semana, para evitar o ressecamento das unhas.
Além disso, o ideal é hidratar as unhas após usar o produto.
“Passe um hidratante específico para elas e deixe um tempo sem esmalte, para que elas respirem”, orienta.
Fonte: Gabriela Nöronha, dermatologista, de São Paulo.