Abdômen definido: dicas para conquistá-lo
Ter um abdômen definido significa ter uma musculatura abdominal bem desenvolvida e visível. Isso ocorre por consequência da baixa quantidade de gordura que cobre a região abdominal, tornando mais definidos os músculos abdominais, como os retos abdominais, os oblíquos e os músculos transversos. Veja, agora, dicas para conquistar a tão sonhada “barriga de tanquinho”.
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Abdômen definido: como conquistá-lo?
De acordo com Lucca Frazão, preparador físico, existem algumas dicas que podem ajudar a ter um abdômen definido:
- A palavra-chave é constância. Ou seja, não desistir dos treinos é fundamental para alcançar e manter uma boa saúde física e conquistar o abdômen definido;
- Trocar de treinos periodicamente;
- Reduzir o percentual de gordura corporal;
- Mudar a velocidade de contração, carga (peso), intervalo, número de séries e repetições;
- Incluir exercícios dinâmicos e isométricos no treino;
- Aumentar a frequência de treino específico para o abdômen , além de treinos em que trabalhe essa musculatura como secundária ou estabilizadora;
- Incluir variações de respiração durante o movimento;
- Variações de angulação também ajudam na definição de abdômen.
Outros fatores que influenciam
É importante notar que a genética também desempenha um papel na forma como a gordura é distribuída no corpo, e algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para armazenar gordura na região abdominal. Além disso, alcançar e manter um abdômen definido envolve adotar uma abordagem holística que inclua hábitos de vida saudáveis em termos de alimentação, exercício e descanso.
Dieta para ter um abdômen definido
Para reduzir a concentração de gordura corporal, é preciso apostar no denominado déficit calórico — isto é, consumir, diariamente, menos calorias do que você gasta. Desse modo, o corpo precisará encontrar outras formas de energia para suprir as calorias que ficaram faltando, e, então, passará a utilizar a gordura como combustível.
Mas como conseguir o déficit calórico?
Existem diversas estratégias que contribuem para o objetivo, mas todas elas exigem acompanhamento profissional. Confira alguns exemplos:
- Jejum intermitente: alternar períodos de restrição da alimentação com períodos de oferta de alimentos ao organismo a fim de diminuir o consumo calórico;
- Dieta low carb: a essência do plano alimentar é reduzir o consumo de carboidratos (o valor pode variar);
- Dieta cetogênica: também chamada de dieta keto, ela é ainda mais rígida que a low carb — permite no máximo 5% das calorias diárias em carboidratos.
Seguir algumas das estratégias descritas acima é uma opção, mas o mais importante é tentar adotar um cardápio mais natural possível — rico em frutas, legumes, verduras, proteínas magras, gorduras boas e cereais.
Isso porque esses alimentos são fontes de inúmeros nutrientes. E também de fibras, que melhoram o trânsito intestinal, aumentam a saciedade e reduzem a absorção de gordura pelo organismo.
Por outro lado, é essencial evitar itens industrializados (biscoitos, balas, doces, bolos, sorvetes, bebidas alcoólicas, massas, refrigerantes, sucos artificiais). Isso porque eles geralmente esbanjam calorias, saciam menos e concentram inúmeros ingredientes artificiais que, além de não serem bons para a saúde, podem estimular o acúmulo de gordura.
Fonte: Lucca Frazão, preparador físico pós-graduado em Treinamento Esportivo de Alto Rendimento (NAR) e em Biomecânica, Avaliação Física e Prescrição de Exercícios (FMU).