Posso tomar a vacina da gripe ou Covid gripado? Especialista responde
Com a chegada do inverno, aumenta o número de pessoas com problemas respiratórios causados pela queda da temperatura. No entanto, os calendários vacinais continuam a todo o vapor. O que fazer, então, se eu precisar tomar a vacina da gripe ou Covid se estiver gripado? Devo esperar ou tomar o imunizante mesmo assim?
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Posso tomar a vacina da gripe/covid gripado?
De acordo com a Dra. Ana Helena Figueiredo, infectologista, não é recomendado tomar a vacina da gripe quando estiver doente, principalmente se estiver apresentando sintomas respiratórios. Dessa forma, o ideal é esperar duas semanas após a melhora do quadro para se vacinar contra a H3N2.
No caso de Covid-19, o ideal é esperar a recuperação completa dos sintomas da infecção pelo SARS-Cov 2 para tomar a vacina de gripe. Dessa forma, a recomendação é em torno de 14 dias após a infecção, podendo variar para mais no caso de pacientes que apresentem quadros mais persistentes.
A importância de tomar a vacina da gripe
A vacina da gripe é necessária em todas as faixas etárias, especialmente em grupos com maior risco de complicações, como bebês, crianças, idosos, gestantes e pacientes com comorbidades.
“A vacina deve ser anual, pois como o vírus da gripe sofre muitas mutações, ela é atualizada para cobrir as cepas mais frequentes na epidemia do ano anterior. Então, mesmo que se tenha tomado a vacina algumas vezes, deve se sempre repeti-la a cada ano. A gripe ainda causa muitas complicações, internações e mortes anualmente, prevenir é sempre a melhor escolha”, recomenda a especialista.
Algumas razões para se vacinar
- As vacinas oferecem proteção contra a nova cepa H3N2 Darwin;
- As flexibilização das medidas restritivas e inverno trazem maior risco de contaminação;
- Protege mulheres grávidas, que deram à luz recentemente e bebês;
- A vacina contra gripe é segura;
- Evita casos graves, além de internações e óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina reduz de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
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Fonte: Dra. Ana Helena Figueiredo, infectologista na Iron Saúde Digital