The Last of Us: fungo que transforma em zumbi existe no Brasil

Saúde
20 de Janeiro, 2023
The Last of Us: fungo que transforma em zumbi existe no Brasil

Já pensou contrair um fungo que te transforma em zumbi e pode acabar com a extinção do planeta? Esse debate está em alta após o lançamento de  “The Last of Us”. Isso porque a série retrata um fungo que existe no Brasil.

O Ophiocordyceps unilateralis, também chamado de fungo zumbi, foi descoberto em 1859, pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace. O nome não é à toa, já que ele consegue controlar os hospedeiros.

Ao contrário da série, até então, este fungo é capaz de “zumbificar” apenas insetos e outros artrópodes – especialmente as formigas. De acordo com um estudo feito em 2017 pela Universidade de Washington, o parasita não atinge o cérebro, mas age nos músculos das vítimas. 

the last of us

Foto: Shutterstock

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Como o fungo de The Last of Us age na vida real?

Ao saber da existência do Ophiocordyceps, algumas pessoas podem se preocupar de imediato, acreditando que pode haver um apocalipse zumbi. Mas não é bem assim. 

O fungo só seria capaz de infectar seres humanos se sobrevivesse a temperaturas maiores que 35ºC. Por isso, ele prefere animais ectotérmicos (como as formigas), que não se aquecem. 

Em The Last of Us as mordidas são o único método de transmissão do fungo. Por outro lado, na vida real ocorre de forma diferente. O parasita espalha esporos pelo chão das florestas e penetra o exoesqueleto da formiga que toca neles. A partir disso, o parasita começa a controlá-la e ela para de seguir outras formigas, de se alimentar, e tem convulsões. 

O inseto morre em poucas horas e o parasita começa a crescer no corpo sem vida. Em seguida, o fungo estoura e é liberado no ambiente, criando uma espécie de haste que lançará novos esporos para atingir outros insetos.

Por fim, cientistas afirmam que nada é impossível. Mudanças climáticas podem fazer com que o fungo evolua e se torne um patógeno humano. Mas é muito improvável que eles “possuam” os seres humanos da mesma maneira que os insetos. Ou seja, não é algo para se preocupar atualmente.

Referências: Elle; Vulture e Correio Braziliense 

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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