Pele de mulher rejuvenesce 30 anos após estudo com células
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram rejuvenescer a pele de uma mulher de 56 anos através de uma técnica de reprogramação celular. O resultado foi uma derme com aspecto 30 anos mais jovem.
Publicado na revista científica eLife, o estudo trouxe resultados que representam um grande avanço na medicina regenerativa, podendo beneficiar em especial os idosos.
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Estudo para rejuvenescer a pele
Conduzido por cientistas britânicos, alemães e portugueses do Instituto Babraham, de epigenética, em Cambridge, o estudo foi baseado na “reprogramação transitória da fase de maturação”. Trata-se da mesma técnica de reprogramação celular usada nos anos 1990 para criar a ovelha clonada Dolly, no Instituto Roslin, também no Reino Unido.
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Com isso, após constatarem o rejuvenescimento de 30 anos da pele de uma mulher de 53, os pesquisadores afirmam ter identificado genes específicos que rejuvenescem a pele sem a necessidade de reprogramar a célula para chegar a tal resultado.
Além disso, os resultados também os fizeram crer que, com a evolução do estudo, poderia ser possível reproduzir os resultados em outros tecidos do corpo.
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“Esta pesquisa, embora em estágios iniciais, pode eventualmente ter implicações para a medicina regenerativa, especialmente se puder ser replicada em outros tipos de células”, disseram os pesquisadores.
Ainda segundo os profissionais, estes resultados podem ser cruciais no futuro, em especial para os idosos.
Além de poder criar células melhoradas para a cicatrização de feridas, ele acreditam que também poderá ser possível prevenir e tratar doenças relacionadas à idade, com terapias voltadas para os genes ligados ao Alzheimer, por exemplo.