Quando tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19?
Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que todos os brasileiros maiores de 18 anos estão aptos a tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19. Até agora, o reforço de imunização só era indicado para o público com mais de 60 anos, os profissionais da saúde e os imunossupirmidos, e acontecia depois de seis meses da segunda aplicação. Saiba, então, quando tomar a terceira dose:
Quando tomar a terceira dose (ou o reforço) da vacina contra a Covid-19?
De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o país tem doses suficientes para todos os adultos brasileiros.
Pessoas 60+, profissionais da saúde e imunossuprimidos
Pessoas que se encaixam em uma destas categorias já podem tomar o reforço desde setembro (não importa qual o imunizante recebido). O Ministério da Saúde previa o começo da vacinação com dose de reforço a partir do dia 15, mas alguns estados, como São Paulo, adiantaram o início da nova etapa para o dia 6 daquele mês.
No início, essa aplicação extra acontecia depois de seis meses da segunda dose, mas agora, o governo reduziu o período para cinco meses. Funciona assim:
- Se você recebeu as vacinas de duas doses (como CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca) pode ir à UBS após cinco meses da segunda dose;
- Se você recebeu, por outro lado, o imunizante de dose única (Janssen), deve tomar a segunda dose após dois meses da primeira, e a terceira após cinco meses da segunda. Assim, o esquema vacinal ficará completo.
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Pessoas com mais de 18 anos
A ideia é que os adultos comecem a ser vacinados com o reforço ainda este mês (novembro de 2021, mas alguns estados já começaram), e que a maioria dos brasileiros maiores de 18 anos recebam a dose extra até maio de 2022.
O esquema funcionará da mesma forma que já está acontecendo com a população idosa.
Quando tomar a terceira dose: Qual vacina eu tenho que receber?
Não se assuste se você chegar no postinho e descobrir que vai tomar uma vacina de marca diferente daquela recebida há meses. Isso porque o governo prevê a imunização heteróloga, isto é, feita com um imunizante diferente do que foi aplicado nas primeiras doses. Isso porque estudos indicam que a estratégia aumente ainda mais a formação de anticorpos no organismo.
O Ministério da Saúde disse que há preferência pela vacina da Pfizer, mas também podem ser usadas vacinas da Janssen ou da AstraZeneca.
Fonte: Ministério da Saúde.