Prematuros e voz materna: veja essa bonita relação descoberta em estudo

Gravidez e maternidade Saúde
13 de Outubro, 2022
Prematuros e voz materna: veja essa bonita relação descoberta em estudo

Quando o bebê começa a chorar, logo pensamos em levá-lo para o colo da mãe, afinal, há um conforto ali difícil de colocar em palavras. No entanto, de acordo com um estudo da Universidade de Gênova, na Itália, essa conexão vai mais além: há uma relação bonita entre prematuros e a voz materna. A seguir, saiba mais sobre o assunto!

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O que o estudo descobriu sobre prematuros e voz materna

A pesquisa mostrou que bebês prematuros sentem menos dor durante procedimentos médicos ao ouvirem a voz da mãe. Isso se dá porque, ao estarem próximos da figura materna, há um aumento dos níveis da ocitocina, o famoso “hormônio do amor”.

“A ocitocina é conhecida por estar envolvida nos processos de vínculo e na sensibilidade materna. O hormônio também pode ter efeito protetor contra a dor”, explicou Dra. Manuela Filippa, uma das autoras do estudo.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 20 bebês que chegaram ao mundo antes das 37 semanas de gestação. Eles foram submetidos a retirada de sangue em três cenários diferentes:

  • Sem a presença materna;
  • Com a mãe conversando com o bebê;
  • Com a mãe cantando para o bebê.

Assim, os estudiosos verificaram as expressões faciais do pequeno bem como seus batimentos cardíacos e nível de oxigênio. Dessa forma, eles conseguiram traçar o “Perfil de Dor em Bebês Prematuros”, com uma escala de desconforto de 0 a 21. Os melhores indicadores surgiram quando o bebê passou pela retirada de sangue enquanto a mãe conversava com ele.

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Qual é a possível explicação para essa conclusão?

A mesma situação não foi observada quando a figura materna cantou para o filho durante o exame. A possível explicação é que a mãe tende a mudar menos a entonação da voz ao cantar por constrangimento. Assim, quando ela está falando com o pequeno, ela consegue modular melhor seu tom para acalmá-lo.

Dessa forma, o estudo é mais um recurso para entendermos sobre a importância de medidas não-farmacológicas para acalmar bebês em UTIs. Assim, ele reforça como é essencial manter mães e filhos próximos durante o período da internação.

“Dessa forma, a mensagem principal é que precisamos envolver a família no tratamento desses bebês prematuros, e em situações difíceis como procedimentos dolorosos, usando a voz”, enfatizou Dra. Manuela.

Referências:

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