PGT-A: conheça o teste que aumenta as chances de engravidar
O teste PGT-A faz parte da chamada Triagem Genética Pré-implantação, ou seja, é um exame que acontece antes da implantação do embrião por fertilização in vitro. O objetivo do procedimento é descobrir possíveis anomalias cromossômicas e, consequentemente, evitar o desenvolvimento de doenças genéticas e diminuir os riscos de aborto espontâneo.
Por meio da análise do embrião, ode-se descobrir a presença de uma cópia extra do cromossomo 21, por exemplo, o que leva ao desenvolvimento da Síndrome de Down. Outro caso é quando há uma estrutura X a mais, ocasionando a Síndrome de Klinefelter.
Leia mais: Afinal, é preciso emagrecer para engravidar, como Jojo Todynho quer fazer?
Como é feito este exame?
O primeiro passo para o casal realizar este exame é passar por um tratamento de reprodução assistida para que se tenha a produção dos embriões necessários para serem analisados.
Para isso, a mulher passa por uma biópsia embrionária. Neste procedimento, retira-se uma amostra de células da região embrionária que, mais tarde, formará a placenta do bebê. Assim, o material deve ser coletado ainda na fase de blastocisto, que geralmente acontece entre o quinto e sétimo dia do desenvolvimento embrionário.
Depois disso, a clínica que está acompanhando o caso analisa o conteúdo que foi coletado. Como resultado, o exame mostra os embriões tidos como saudáveis. Dessa forma, há a necessidade de menos transferências embrionárias e maiores chances da gravidez ocorrer dentro do esperado quando o procedimento for feito.
Leia mais: Ovodoação: tratamento para engravidar é indicado para mulheres mais velhas
Afinal, indica-se o teste PGT-A em quais casos?
Embora qualquer mulher corra o risco de gerar embriões alterados, o teste PGT-A acaba sendo mais recomendado em situações específicas. São elas:
- Idade materna avançada (+35 anos);
- Aborto de repetição;
- Duas ou mais falhas de implantação em tratamentos de FIV;
- Fator masculino;
- Caso haja alguma doença genética conhecida na família.
Referências: