Mosquito da dengue e pernilongo: como diferenciar?

Saúde
20 de Fevereiro, 2024
Mosquito da dengue e pernilongo: como diferenciar?

A dengue é uma realidade no Brasil, há décadas. Já sabemos quais são os sintomas da doença e como combater a reprodução do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, mas muitas pessoas ainda confundem os pernilongos normais com os transmissores da dengue. As diferenças são muitas e fáceis de identificar. Então, saiba agora como diferenciar o mosquito da dengue e o pernilongo.

Leia mais: Vacina contra a dengue apresenta eficácia prolongada em estudo

Mosquito da dengue e pernilongo: como diferenciar?

Para começar, o mosquito da dengue e o pernilongo são mosquitos de famílias diferentes. Enquanto o primeiro é o Aedes aegypti, o pernilongo é o Culex quinquefasciatus. É possível identificá-los tanto durante o voo, “em ação”, quanto em repouso.

Além disso, as cores são diferentes. O pernilongo tem uma coloração uniforme marrom e o Aedes aegypti tem o corpo preto com listras brancas. O tamanho também: o primeiro mede de 3 a 4 milímetros enquanto o segundo tem de 5 a 7 milímetros.

As características e o hábito do voo de ambos também são diferentes. Enquanto o pernilongo tem um voo mais lento e ruidoso (gerando um zumbido), o Aedes aegypti é mais veloz e silencioso e costuma atacar de 9h às 13h. Os pernilongos, por sua vez, agem à noite, a partir das 18h.

Outra diferença está na picada. O pernilongo deixa um pequeno calombo avermelhado e essa marca provoca coceira. Já o mosquito da dengue não deixa marcas e não provoca coceira na picada. Vale lembrar ainda que o Aedes aegypti também é o transmissor da febre chikungunya, da febre amarela e do zica vírus.

Ambos colocam ovos em água parada, mas o mosquito da dengue prefere água limpa e deposita os ovos em vários locais, individualmente. Já o pernilongo coloca seus ovos juntos, em forma de jangada, em água suja, poluída.

Como prevenir a dengue

Antes de mais nada, a vacina é a melhor forma de prevenir a dengue. Desde o fim de 2015, a primeira vacina contra a dengue teve registro em diferentes países para a aplicação em indivíduos de 9 a 45 anos vivendo em áreas endêmicas ou de risco. Outras opções com diferentes tipos do vírus se encontram em período de desenvolvimento. De modo geral, os imunizantes mostram uma boa efetividade (até 90%), dependendo do tipo de vírus que causa a infecção e pessoas vacinadas.

Além disso, ações simples podem ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti. Assim, o segredo está nos cuidados com os diferentes ambientes frequentados, principalmente no quintal de casa. Algumas medidas são:

  • Evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de plantas;
  • Manter a caixa d’água sempre fechada e realizar limpezas periódicas;
  • Vedar poços e cisternas;
  • Por fim, descartar o lixo de forma adequada.

Referência: Agência Brasil.

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Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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