Luiza Martins sofre com intoxicação alimentar; veja riscos e como evitar
A cantora Luiza Martins preocupou os fãs na última sexta-feira (17). A artista deixou o palco do show em Parauapebas (PA) após sentir forte mal estar. Em nota no perfil do Instagram, a equipe de Luiza informou que o motivo foi uma intoxicação alimentar, tranquilizou o público e pediu desculpas pelo ocorrido. Felizmente, a cantora recebeu tratamento hospitalar e está se recuperando.
Casos de intoxicação alimentar, como o de Luiza Martins, são bem comuns, principalmente na época do verão. No entanto, os sintomas precisam de atenção e cuidados, pois podem levar à desidratação extrema. A seguir, saiba mais as causas e como preveni-las.
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O que é intoxicação alimentar?
É uma infecção do organismo causada por micro-organismos nocivos ao corpo humano. Por exemplo, Salmonella, Shigella, E. coli, Staphilococus, Clostridium, vírus Rotavírus (ou por suas respectivas toxinas) e fungos.
Além disso, componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (planta “comigo-ninguém-pode” e mandioca brava) e produtos químicos podem intoxicar uma pessoa. A princípio, os órgãos mais acometidos são o estômago e o intestino.
Luiza Martins sentiu fraqueza e enjoo incontrolável. É normal?
Sim, tais sintomas são característicos de uma intoxicação alimentar. Luiza Martins também sofreu com episódios de diarreia e sudorese fria. A cantora ainda relatou que os incômodos iam e voltavam, o que a fez ficar bem debilitada. “Não sabia que era assim tão ruim”, comentou.
Outros inconvenientes são gases, vômitos, febre e queda da pressão arterial, que podem causar desmaios ou momentos de fraqueza súbita.
Quanto ao início dos sintomas, o período varia entre 2 e 72h após a ingestão do alimento ou bebida infectado.
O que pode ter causado a condição de Luiza Martins?
Embora a cantora não tenha entrado em detalhes, na maioria das vezes a intoxicação ocorre por alimentos contaminados pelos agentes causadores dos sintomas. Falta de higiene, consumo de carnes mal passadas, frutos do mar estragados e outros alimentos fora do período de validade, por exemplo, são alguns fatores que favorecem a infecção.
Assim, comer em estabelecimentos desconhecidos são uma oportunidade para os casos acima. A Salmonella é uma bactéria que reside no intestino de aves e é excretada por meio das fezes, que podem contaminar a carne do animal (assim como seus ovos). Da mesma forma, a carne de porco pode carregar larvas de tênias (cisticercos), transmitindo uma doença chamada teníase.
Outra situação igualmente perigosa é a ingestão de saladas e frutas sem a devida higiene. Elas podem conter micro-organismos que prejudicam o equilíbrio do sistema digestivo.
O que fazer e como se prevenir
Ao sentir um dos sintomas, é importante fazer repouso e ingerir muito líquido (principalmente água e água de coco, e evitar bebidas gaseificadas com excesso de sódio. Se os incômodos persistirem, vá ao médico para controlar o problema por meio de medicamentos e hidratação intravenosa. Afinal, tais cuidados ajudam a prevenir o quadro de desidratação severa.
Já os cuidados preventivos são:
- Lavar as mãos com água e sabão. Sobretudo ao preparar alimentos, amamentar, após assoar o nariz, tocar em animais, levar o lixo para fora, usar o banheiro ou trocar fraldas, por exemplo.
- Manter a higiene da casa e pessoal, bem como dos utensílios de mesa e fogão.
- Segurança alimentar: beber somente água tratada, filtrada ou fervida.
- Lavar rigorosamente as verduras e frutas.
- Proteger os alimentos de moscas, baratas e ratos.
- Cozinhar carne até estar bem passada e os ovos até a gema estar firme.
- Tomar cuidado com o consumo de leite não pasteurizado.
- Por fim, evitar consumir em restaurantes sem procedência e priorizar o preparo de alimentos em casa.