Incontinência urinária pode piorar no inverno. Entenda por que acontece
A perda involuntária de urina geralmente é um quadro incômodo para quem o possui. E apesar de ter inúmeras causas, a incontinência urinária tende a piorar no inverno, quando as temperaturas caem. Mas por que será que isso acontece?
O que é incontinência urinária?
Em algum momento da vida, todo mundo já fez xixi nas roupas após segurar a vontade por muito tempo, ou quando éramos crianças aprendendo a usar o banheiro na hora certa.
Mas quando essa perda incontrolável torna-se mais frequente, trata-se de algum tipo de incontinência, cujas causas são variadas — e vão de casos simples a mais complexos, como um grave distúrbio neurológico.
Por que a incontinência urinária piora no inverno?
De acordo com o médico urologista Dr Thiago Tagliari, a explicação é bem simples. Durante os dias frios, transpiramos menos. E como a transpiração também é um mecanismo que serve para a eliminação de líquidos e algumas substâncias, o corpo precisa compensar essa redução na produção de suor de outra forma. Aí, ele produz mais urina.
“Por consequência, pessoas que apresentam perdas urinárias têm esse sintoma intensificado”, complementa o profissional.
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O que podemos fazer para evitar?
Primeiramente, o especialista recomenda a avaliação de um urologista, já que a condição pode ter diversas causas. “Uma vez identificado o motivo, algumas restrições no consumo de líquidos podem ser sugeridas pelo seu médico. Ou até mesmo algumas mudanças nos hábitos visando maior conforto no período”, afirma.
Entre os prejuízos gerados pela incontinência urinária, Thiago Tagliari cita a piora da qualidade de vida. A pessoa poderá ficar constantemente preocupada com possíveis perdas de urina, ter o seu convívio social afetado ou até desenvolver alguns problemas devido ao local estar sempre úmido.
Por isso, o diagnóstico e o tratamento corretos são essenciais. Este último, segundo o urologista, pode envolver mudanças no estilo de vida, alterações na dieta, fisioterapia, uso de medicamentos e até cirurgia.
Fonte: Dr Thiago Tagliari, médico urologista.