Grávida pode comer pimenta? Alimento induz o trabalho de parto?
Se você convive com alguma gestante, provavelmente já percebeu que alguns alimentos podem ser prejudiciais à saúde da mesma (ou do feto). Neste período, as mulheres ficam enjoadas e possuem refluxos e azias fora do comum. Isso acontece devido ao aumento da produção do hormônio progesterona, que permite o relaxamento da musculatura do útero para que ele cresça e comporte o bebê. Diante disso, é comum que uma lista de alimentos proibidos apareça, afinal, ninguém deseja um mal-estar durante os nove meses de gestação. Um questionamento frequente é: grávida pode comer pimenta? Ao contrário do que muitas mamães de primeira viagem pensam, a pimenta não é um insumo proibido na dieta gestacional.
Segundo a ginecologista Camilla Pinheiro, grávida pode comer pimenta, pois os ingredientes não têm ação prejudicial às mães ou aos bebês. No entanto, a médica alerta que, dependendo do organismo de cada um, o insumo pode ter ação indigesta. “Isso acontece caso a grávida seja alérgica ou sofra de azia e refluxo durante a gestação”.
Essa ação indigesta pode acontecer ao ingerir um alimento apimentado ou a pimenta pura em si. Nessa hora, é importante perceber se o ingrediente vai causar qualquer tipo de desconforto, principalmente à gestante.
Grávida pode comer pimenta: Benefícios
No entanto, apesar de a pimenta causar possíveis refluxos, ela também pode trazer benefícios às grávidas. Talvez você se lembre de uma cena comum em Friends, quando Rachel está à espera de Emma e sua obstetra pede para que ingira alimentos apimentados, já que eles são capazes de acelerar a dilatação e, consequentemente, o trabalho de parto.
Camilla reforça que comidas “quentes”, como é o caso da pimenta, são alimentos termogênicos, e isso contribui para acelerar o metabolismo. “Essa aceleração ajuda a gestante a entrar em trabalho de parto e auxilia na dilatação da pélvis para o nascimento do feto”. A única ressalva é ficar atenta aos refluxos e azias, que podem ser intensos, inclusive na hora de ir para o hospital.
Fonte: Camilla Pinheiro, ginecologista
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