Grávida pode comer camarão?
O teste positivo de gravidez vem acompanhado de diversas recomendações, incluindo mudanças na alimentação. Para as mamães que amam uma comida japonesa, por exemplo, pode ser necessário abrir mão de alguns alimentos, como os peixes crus. Mas será que grávida pode comer camarão?
Leia mais: Dieta na gravidez: alimentação pode afetar o desenvolvimento do feto
Grávida pode comer camarão?
Sim, geralmente é seguro para mulheres grávidas comerem camarão. Inclusive, o camarão é uma fonte de proteína e nutrientes importantes, como selênio, iodo e vitamina B12. No entanto, existem algumas precauções antes de consumir esse fruto do mar:
- Cozimento adequado: Certifique-se de que o camarão esteja completamente cozido antes de consumi-lo. Assim, diminui o risco de contaminação por bactérias ou parasitas que podem ser prejudiciais para a saúde da mãe e do bebê em desenvolvimento. Além disso, deve-se consumir com moderação, já que o camarão contém gorduras que podem interferir no colesterol.
- Alergias: Se você não tiver comido camarão antes ou não tiver certeza sobre possíveis alergias, consulte um médico antes de incluí-lo em sua dieta durante a gravidez.
- Mercúrio: O camarão é geralmente considerado uma opção de frutos do mar com baixo teor de mercúrio em comparação com peixes maiores. No entanto, ainda é importante considerar o teor de mercúrio. Por isso, evite camarões de águas contaminadas ou peixes maiores com altos níveis de mercúrio.
O que a grávida não pode consumir ou precisa evitar
1 – Produtos ultraprocessados: Gordura hidrogenada, açúcar refinado e farinha branca são alguns dos ingredientes de muitos itens industrializados: margarina, bolachas, biscoitos recheados, chocolate, sorvetes, molhos, condimentos prontos, fast-foods, congelados…
2 – Comida japonesa: O peixe cru, um dos protagonistas da culinária japonesa, pode causar intoxicação alimentar, uma vez que pode conter parasitas e bactérias.
3 – Cafeína: Encontrada no café, no chá verde, no chá mate e no chá preto. E em refrigerantes, energéticos e chocolates com alto teor de cacau.
4 – Leite e queijos não pasteurizados: Eles podem estar contaminados com a bactéria Listeria. O que, por sua vez, pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
5 – Bebidas alcoólicas e cigarro: As substâncias estão relacionadas a danos fetais e abortos espontâneos.
6 – Por fim, adoçantes artificiais: Como o ciclamato e o aspartame. No lugar deles, a mulher deve priorizar os naturais: sucralose e estévia, por exemplo.