Estudo encontra fadiga crônica após infecção por COVID-19

Bem-estar Equilíbrio
13 de Novembro, 2020
Estudo encontra fadiga crônica após infecção por COVID-19

Entre os danos causados pela COVID-19 ao organismo estão como problemas nos pulmões, rins, coração, intestino e até mesmo no cérebro. Além disso, de acordo com um estudo recente, a síndrome da fadiga crônica também pode surgir mesmo após o período de contaminação pelo vírus.

A síndrome da fadiga crônica – também conhecida como neuromielite miálgica – é considerada uma doença neurológica resultante de infecções virais. Assim, a condição é caracterizada por sintomas de cansaço, dores musculares e articulares, febre baixa e perda de memória. Geralmente, a fadiga crônica dura, em média, entre oito e 12 meses.

O que diz o estudo

O estudo, que foi publicado na revista científica Plos One, contou com a participação de 128 pessoas com idade média de 50 anos, que foram infectadas pelo coronavírus. Dessa maneira, os pesquisadores analisaram fatores como a gravidade do COVID-19, níveis de marcadores inflamatórios e condições pré-existentes.

A análise ocorreu 72 dias após a alta hospitalar dos participantes e, para quem não necessitou ficar internado, 14 dias depois do diagnóstico.

Os resultados mostraram que 67 participantes apresentaram fadiga por pelo menos 6 semanas após a infecção pelo vírus, enquanto 54 relataram sentir-se bem e sem sequelas. Além disso, também foi descoberto que mulheres com histórico de ansiedade ou depressão eram mais suscetíveis a desenvolver a fadiga crônica.

Leia também: Covid-19: Quase 20% dos pacientes têm doenças mentais depois

Tratamento para fadiga crônica

Normalmente, o tratamento da síndrome da fadiga crônica é realizado com medicamentos como paracetamol e dipirona. Em casos mais graves, a síndrome pode atingir o estado emocional do indivíduo, por isso antidepressivos também podem ser prescritos.

É importante ressaltar que a prática de exercícios físicos é essencial para se recuperar de qualquer infecção viral. Opte por atividades como caminhada, pilates e yoga, mas lembre-se de conversar com seu médico antes.

Leia também: 82% dos pacientes de covid-19 têm falta de vitamina D, diz estudo

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

Leia também:

Dislipidemia
Bem-estar Saúde

Dislipidemia: os principais efeitos do colesterol alto na sua saúde

A dislipidemia é uma condição crônica caracterizada por níveis de gordura alterados no sangue, especialmente o colesterol e triglicerídeos. Essas gorduras — também chamadas de lipídios

Bem-estar Saúde

Hábitos simples que ajudam a monitorar a pressão

A pressão arterial elevada é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.  De acordo com a Diretriz Brasileira de Hipertensão

mulher praticando atividade física ao ar livre e suando
Bem-estar Movimento

Suar emagrece? Entenda se a transpiração ajuda a perder calorias

Suar demais realmente significa que você está perdendo peso? Descubra