Elastografia hepática: o que é, para que serve e como funciona

Saúde
15 de Agosto, 2022
Elastografia hepática: o que é, para que serve e como funciona

A elastografia hepática, também conhecida como Fibroscan, é um exame de imagem indolor e não invasivo para diagnosticar diversas doenças e avaliar o grau de fibrose do fígado. Esse tecido cresce quando o órgão sofre constantemente com lesões, como nos casos de hepatite, câncer no fígado, cirrose e gordura na região. 

A biópsia é um procedimento muito usado para detectar a fibrose hepática, entretanto, causa dor e necessita de cortes e perfurações no corpo. Já a elastografia hepática não conta com as técnicas mais agressivas e também funciona para avaliar os resultados de tratamentos no fígado. 

Para que serve e como funciona a elastografia hepática

Avalia a elasticidade do órgão. Ou seja, quanto mais rígido for o fígado, maior é a chance de apresentar problemas ou alterações. O exame também analisa a textura, dimensões e presenças de nódulos na região.

Por ser um exame de imagem, a elastografia hepática é como um ultrassom abdominal. Dura em torno de 5 a 15 minutos e é preciso realizar jejum de seis horas antes do procedimento. Além disso, não se deve ingerir bebidas alcoólicas ou cafeína nas 24 horas que antecedem o exame. 

Sendo assim, a recomendação acontece nos seguintes casos: 

  • Hepatites B e C; 
  • Gordura no fígado; 
  • Cirrose; 
  • Câncer no fígado; 
  • Hemocromatose;
  • Colangite esclerosante primária; 
  • Doença de Wilson.

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O procedimento ainda não está disponível em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), mas faz parte de muitas clínicas particulares. O exame não é sugerido para grávidas, pessoas com hepatite aguda, problemas cardíaco, marca-passo ou desfibriladores. No mais, pode ser feito por qualquer pessoa. 

Vantagens e benefícios

O maior benefício da elastografia hepática é permitir que os médicos avaliem o órgão de maneira suave. Por exemplo, na biópsia, o paciente precisa ficar internado, já que uma parte do fígado é retirada. Já no exame isso não acontece. Sendo assim, facilita os diagnósticos por também não precisar de tantos trâmites.

Referência: Elastografia hepática – Guia prático

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