Dor nos pés e pernas constantemente pode ser sinal de infarto. Entenda

Saúde
28 de Outubro, 2022
Dor nos pés e pernas constantemente pode ser sinal de infarto. Entenda

O coração, assim como todos os órgãos do nosso corpo, necessita de sangue arterial para funcionar corretamente. Quando há alguma obstrução causada pelo acúmulo de gordura no interior das artérias que nutrem o músculo cardíaco, ocorre a interrupção da distribuição de sangue para o coração. Desse modo, o paciente sofre com ataque cardíaco, conhecido também como infarto do miocárdio. Mas como reconhecer os sinais do infarto? Sentir dor nos pés e pernas constantemente é um dos alertas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares ainda são a principal causa de morte no mundo todo, ou seja, cerca de 400 mil pessoas morrem por ano em decorrência delas. 

Leia mais: Infarto fulminante: o que é, causas e formas de prevenção 

Dor nos pés e pernas podem ser sinais de infarto

Dores no tornozelo, pés, panturrilha, atrás da coxa e bumbum podem ser sinais de infarto. Isso porque os membros inferiores são os responsáveis por bombear o sangue de volta ao coração. Não é mentira quando falamos que a “batata da perna” é o nosso segundo coração. Então, dores localizadas podem sim ser um sinal de alerta.

“Quando essa dor acontece, ela pode ser derivada de uma isquemia do miocárdio. A isquemia consiste na a falta de sangue em qualquer local do corpo”, afirma a médica cardiologista Dra. Nicolle Queiroz, especialista em cardiologia do esporte e professora de medicina. 

Então, fique atento a qualquer sinal de dor ou inchaço nos membros inferiores. A cardiologista ainda aponta que atividade física, principalmente caminhadas regulares, são as principais aliadas na prevenção de doenças cardiovasculares.

Quais são as causas do infarto?

Geralmente, o infarto é causado pelo acúmulo de gordura nas artérias, gerando a obstrução da passagem do sangue para o coração, mas existem ainda outros motivos que podem aumentar as chances da doença:

  • Tabagismo;
  • Estresse;
  • Hipertensão;
  • Colesterol alto;
  • Drogas ilícitas;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Sedentarismo.

Para as pessoas que possuem membros da família com histórico de ataque cardíaco, recomenda-se redobrar a atenção com a saúde, uma vez que as chances de desenvolver a doença são maiores.

Quais são as formas de prevenção do ataque cardíaco?

Para evitar ataque cardíaco, o mais indicado é ter bons hábitos de saúde, por exemplo: praticar exercício físico frequentemente, ter uma alimentação saudável, evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica, gerenciar o estresse, ter uma boa noite de sono, entre outros.

Além disso, outro ponto importante é a realização de um check-up anual com um cardiologista. Nesse processo, o profissional avalia fatores de risco e mostra quais são as orientações corretas para diminuir as chances de ter problemas no futuro.

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Fonte: Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista especialista em cardiologia do esporte e professora de medicina. 

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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