Dieta sem feijão aumenta risco de obesidade em 20%

Alimentação Bem-estar
15 de Fevereiro, 2023
Dieta sem feijão aumenta risco de obesidade em 20%

O clássico feijão cozido faz parte do cardápio diário de muitos brasileiros. Além de delicioso, o alimento pode trazer inúmeras vantagens para a nossa saúde: uma dieta sem feijão, por exemplo, está associada ao ganho de peso. Foi o que apontou uma nova pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O estudo, conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade, descobriu que pessoas que não têm o costume de consumir a leguminosa apresentam um risco 10% maior de desenvolver sobrepeso, além de 20% mais chances de apresentar obesidade.

Por outro lado, a ingestão regular do ingrediente (isto é, cinco ou mais vezes na semana) mostrou-se um fator de proteção contra os mesmos problemas, reduzindo o risco de sobrepeso em 14%, e de obesidade em 15%.

Dieta sem feijão e risco de obesidade: como funcionou o estudo

Para chegar aos resultados, os pesquisadores usaram dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Entre 2009 e 2019 (ou seja, por 10 anos), mais de 500 mil adultos foram acompanhados.

Então, os cientistas dividiram os voluntários em grupos:

  • Não consumo: 0 dias por semana;
  • Baixo consumo: 1 a 2 dias por semana;
  • Consumo moderado: 3 a 4 dias por semana;
  • Consumo regular: 5 a 7 dias por semana.

Assim, a ingestão regular de feijão esteve mais associada a um bom estado nutricional.

Contudo, a pesquisa também revelou uma informação preocupante: cada vez menos brasileiros comem o alimento de forma frequente – e a tendência é que o costume diminua ainda mais.

A maioria das mulheres, por exemplo, já não ingere feijão regularmente desde 2022. Para os homens, a estimativa é que grande parte deles também entre nesse grupo em 2029.

Leia também: O que é colesterol, qual a sua importância e cuidados

Benefícios do feijão

Fonte de fibras e proteínas vegetais, o feijão é uma ótima opção para colocar no prato. Há uma grande variedade de tipos: preto, carioca, jalo, branco, rajado, vermelho, fradinho, de corda… Cada um carrega características diferentes de textura e sabor, o que nos permite criar muitos pratos. Confira mais algumas vantagens da leguminosa:

  • Melhora da saúde intestinal: graças às fibras, que contribuem para o trânsito do sistema digestivo e para a qualidade da microbiota;
  • Controle do colesterol: as fibras presentes no alimento se fixam nas moléculas de gordura (como o próprio colesterol) e contribuem para diminuir a sua absorção;
  • Mais saciedade: e sem calorias elevadas ou picos glicêmicos, o que pode beneficiar quem busca o emagrecimento;
  • Grande aporte de nutrientes para o corpo (como cálcio, ferro e zinco): pode, portanto, ajudar a prevenir e controlar condições como a anemia;
  • Reforço na imunidade: seja porque é uma fonte de zinco ou também equilibra a microbiota intestinal.

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