Dia do Chocolate: pode no pré-treino?
Hoje, dia 07/07, é comemorado o Dia do Chocolate no mundo todo, um dos ingredientes mais amado pelas pessoas. Seja branco, ao leite, meio amargo ou amargo, sem dúvidas, o chocolate costuma ser sempre inserido na rotina. Mas, afinal, pode comê-lo no pré-treino?
De acordo com Amanda Figueiredo, jornalista e nutricionista, não há certo ou errado. Mas é necessário entender se o chocolate é, realmente, mais funcional que outras opções de pré-treino.
“Essa ‘moda’ começou porque alguns estudos disseram que o cacau presente no chocolate amargo estimula a produção de óxido nítrico. Isso gera um aumento na vasodilatação e, como consequência, fornece mais oxigênio para as células. E células mais oxigenadas melhoram o desempenho durante os exercícios”, explica a nutricionista.
Além disso, o chocolate é rico em carboidrato, que fornece energia antes do treino. Mas Amanda explica que se o treino for curto e leve, como andar na esteira por uma hora, por exemplo, não é necessário ter energia extra.
“As principais refeições já garantem energia para exercícios leves a moderados. Muito pelo contrário, o corpo pode não gastá-la e, assim, acumular o que foi ingerido em forma de gordura. Na dúvida, vale variar os lanches e alimentos pré-treino, escolhendo também outras fontes naturais de carboidratos como frutas, tubérculos e grãos integrais”, complementa.
Qual a quantidade ideal de chocolate no pré-treino?
Agora que você já sabe que é possível comer chocolate no pré-treino, é importante entender sobre a quantidade ideal. Segundo a nutricionista Amanda, a quantidade depende de quanto se gasta de energia por dia e do contexto de toda a alimentação. Geralmente, o número varia entre 25g a 30g de chocolate amargo por dia.
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Benefícios do alimento
Muitas pessoas – principalmente quem está fazendo dieta – têm diversas dúvidas sobre incluir os chocolates na alimentação. Será que faz mal? Engorda?
A boa notícia é que o este alimento não precisa (e nem deve) ser visto como o vilão da sua dieta. No entanto, Amanda ressalta que o “permitido” é o chocolate amargo, ou seja, aquele com teor de cacau acima de 70%.
Segundo Amanda, a versão amarga é composta por flavonoides, um potente antioxidante que protege a saúde cardiovascular. “Além disso, seu consumo ajuda na produção de triptofano e serotonina, hormônios que trazem sensação de bem estar e felicidade”, finaliza.
Fonte: Amanda Figueiredo, jornalista e nutricionista.