Como acabar com as formigas em casa de forma segura?
Quem nunca deixou alguma bebida ou um alimento açucarado em cima da pia e, quando percebeu, o local estava completamente dominado por formigas? Problemas como esse estão se tornando cada vez mais comuns. Por isso, saber como acabar com as formigas de forma segura é muito importante — afinal, precisamos preservar também a saúde das crianças e dos pets que moram na casa!
Achou formigas no seu chocolate e decidiu comer mesmo assim? Ignorar a presença delas não é recomendado, já que esses insetos andam por diversos lugares e acabam carregando, consequentemente, bactérias que podem gerar doenças. Além disso, vale lembrar que algumas espécies picam e mordem, o que provoca desconforto e dor.
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O professor, neurocientista e biólogo Fabiano de Abreu Agrela conta que a principal causa de uma infestação de formigas é justamente o acúmulo de material orgânico. De acordo com o especialista, elas entram nas residências quando descobrem por lá boas fontes de alimento. Assim, cumprem seu ciclo recolhendo as comidas e saindo para levá-las de volta à colônia.
“Nas colônias, vivem larvas, pupas, muitas formigas trabalhadoras e uma ou mais rainhas. Para eliminá-las por completo, é preciso acabar com todas elas — caso contrário, a colônia apenas irá se deslocar. Mas não podemos nos esquecer que elas são importantes para a natureza. Use um aspirador de pó para removê-las de dentro de casa e em regiões próximas. Da mesma forma, acabe com aglomerações de madeiras e detritos. Evite também restos de comida e mantenha a casa limpa, selando os locais onde elas fizeram buracos”, ressalta.
Como acabar com as formigas de forma natural?
- Borrife água com sabão em frestas e buracos;
- Vede os locais por onde elas entram e saem;
- Use aromas fortes;
- Faça iscas com alimentos que as atraem, como açúcar, e coloque inseticida.
“Crie barreiras defensivas com ervas ou produtos em pó que tenham cheiro forte. Cuidado com produtos tóxicos para não prejudicar a saúde das pessoas da casa e dos animais de estimação”, conclui Agrela.
Fontes: Fabiano de Abreu Agrela, professor, neurocientista e biólogo.