Colestase gestacional: doença fez Pérola Faria adiantar nascimento do filho

Gravidez e maternidade Saúde
12 de Agosto, 2022
Colestase gestacional: doença fez Pérola Faria adiantar nascimento do filho

Na última quarta-feira (10), a atriz Pérola Faria trouxe ao mundo Joaquim, fruto do seu relacionamento com ator Mario Bregieira. Embora a artista já estivesse com 38 semanas de gravidez, o nascimento do pequeno não trilhou o curso esperado. Ele precisou ser adiantado devido a condição apresentada pela mãe, chamada de colestase gestacional, que atinge cerca de 1% das figuras maternas.

“É meio assustador ler (as explicações sobre a doença) no Google, mas foi importante para que eu investigasse rápido. O quadro se manteve supercontrolado e fui ao hospital dois dias antes para ser monitorada”, contou Pérola à coluna de Patrícia Kogut. Assim, Joaquim nasceu com 2,9kg e 47 centímentros, saudável.

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Mas, afinal, o que é colestase gestacional?

Chama-se a colestase gestacional de colestase intra-hepática da gravidez também. Ela é uma doença em que a bile (secreção produzida pelo fígado) não consegue ser liberada para o intestino para participar do processo de digestão das gorduras. Dessa forma, ela acaba ficando retida no organismo.

Principais sintomas da doença

Assim, com a bile armazenada em excesso no corpo, a gestante tende a apresentar sintomas como:

Estes sintomas costumam surgir no fim do segundo trimestre da gravidez e início do terceiro.

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Como é feito o diagnóstico da colestase gestacional?

Em suma, sinalizar os sintomas da doença para o obstetra que a acompanha, o mais cedo possível, é fundamental para que se chegue ao diagnóstico da colestase gestacional rapidamente.

Assim, o especialista tende a analisar o histórico clínico da gestante bem como fazer um exame físico. Além disso, deve-se solicitar exames para avaliar o funcionamento do fígado. Por exemplo, o que checa os níveis de ácidos biliares no sangue assim como das enzimas hepáticas TGO e TGP.

Possíveis consequências da doença

Caso a gestante não avise o obstetra dos possíveis sintomas da colestase gestacional, o quadro pode ter desfechos perigosos. Em outras palavras, a condição pode ocasionar um parto prematuro, sofrimento fetal, e até mesmo o falecimento do bebê dentro do útero, no fim da gravidez.

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Tratamentos para a colestase gestacional

O acompanhamento médico deve focar no alívio dos sintomas maternos e na prevenção de complicações para o bebê. Assim, o profissional pode prescrever medicamentos para diminuir a bile na corrente sanguínea, suplementos vitamínicos, além de cremes corporais para aliviar a coceira intensa em todo o corpo.

Já o bebê precisa ter seus batimentos cardíacos, respiração, movimentos e líquido amniótico observados de perto. Dessa forma, o especialista sabe se o parto precisará acontecer antes do previsto.

Por fim, o quadro tende a melhorar após o nascimento do pequeno, mas é necessário que a puérpera siga acompanhando os exames do fígado até que eles estabilizem. Normalmente, esse rastreio segue por até três meses depois do parto.

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