Catarata congênita no bebê: como identificar
Bebês e crianças também têm catarata. É a chamada catarata congênita (desde o nascimento). E, assim como nos adultos, é caracterizada pela perda de transparência do cristalino do olho. Ou seja, ele se torna opaco. Saiba mais sobre a catarata congênita no bebê.
Como identificar a catarata congênita no bebê?
O principal sinal é uma mancha esbranquiçada dentro do olho. Assim, em alguns casos, é vista mesmo sem o uso de equipamentos já nos primeiros dias de vida da criança. O famoso teste do olhinho é outra maneira de detectar a catarata.
Ele é obrigatório para os bebês ainda na maternidade e pode ser feito por um pediatra. Assim, com as luzes do ambiente apagadas, o médico aponta a luz de uma lanterna pequena para o fundo de cada olho do recém-nascido e observa o reflexo da luz emitida em busca de alterações na cor do reflexo, entre outros indicadores.
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Principais causas
A hereditariedade é o primeiro fator de risco. Ou seja, se há casos na família, o bebê tem mais chances de nascer com a doença. Mas não é só. Como ela se desenvolve durante a gravidez, as causas também podem estar relacionados a essa fase na vida da mãe. Alguns exemplos são toxoplasmose, rubéola, herpes, distúrbios metabólicos, diabetes e até alguns medicamentos. Por fim, anomalias no desenvolvimento do bebê também podem resultar em catarata.
Se não tratada, a doença pode danificar a visão da criança, levando, inclusive, à cegueira. Portanto, caso seja diagnosticada, o bebê deve ser submetido à cirurgia para a substituição do cristalino por lentes. Assim, essa cirurgia geralmente é feita entre as 6 primeiras semanas de vida até os 3 meses. “Depois da cirurgia, a catarata não retorna e o paciente está curado”, finaliza Caio Regatieri, oftalmologista da Unidade Paulista de Oftalmologia (UPO) e do Grupo Opty.
Fonte: Caio Regatieri, oftalmologista da Unidade Paulista de Oftalmologia (UPO) e do Grupo Opty.