Cafeína pré-treino melhora o rendimento físico?
Nem sempre temos disposição para treinar, por isso, muitos optam por tomar suplementos pré-treino. A cafeína pré-treino, por exemplo, é uma delas. Mas esse assunto gera muitas dúvidas.
Em primeiro lugar, a cafeína é capaz de estimular o sistema nervoso, que sinaliza as células adiposas para quebrar a gordura. Assim, os ácidos graxos livres estão disponíveis para agir como combustível. Pelo fato de a substância aumentar a adrenalina no sangue, a disposição e dedicação para treinar também aumentam.
A cafeína pré-treino também contribui para a força muscular e a queima de gordura. Além disso, diminui a fadiga no pós treino, ou seja, o cansaço e exaustão muscular depois dos exercícios físicos.
O ideal é que a cafeína seja consumida cerca de 30 minutos a 1 hora antes do treino. Isso porque ela é absorvida rapidamente pelo trato gastrointestinal, tendo maior concentração no sangue de 15 a 45 minutos.
Cafeína pré-treino não é indicada para todos
Segundo pesquisas da Clínica Mayo, organização de saúde, para a maioria das pessoas saudáveis, o consumo de até 400 mg de cafeína por dia é seguro. Isso equivale a cerca de duas a três xícaras de café.
Porém, ingerir cafeína em excesso é contraindicado para grávidas, crianças, mulheres que amamentam, pessoas com hipertensão (pressão alta), arritmia, doenças do coração ou úlceras no estômago. Vale lembrar que quem tem insônia e outros problemas de sono também deve evitar.
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Outros benefícios da cafeína
- Antioxidantes: Café é uma ótima fonte de antioxidantes, que reduz a inflamação e o risco de doenças crônicas, suprimindo os radicais livres no organismo
- Reduz o risco de demência: Estudos da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, levantaram uma relação inversa entre o consumo de cafeína e o risco de doença de Parkinson e Alzheimer. Já a Universidade da Finlândia Oriental descobriu que beber de três a cinco xícaras por dia na meia-idade estava associado a uma diminuição do risco de demência e Alzheimer. Enquanto o Departamento de Medicina Laboratorial e Patobiologia da Universidade de Toronto, Canadá, analisou o efeito protetor que a cafeína teve sobre o risco de Parkinson – foi mais eficaz em homens.