Bronzeamento caseiro: confira os riscos de alguns métodos populares
O verão é uma ótima oportunidade para compensar os meses que temos pouco contato com o sol e, assim, atualizar o “bronze”. Principalmente para quem mora em locais onde o frio predomina. No entanto, a fim de correr atrás do prejuízo e se bronzear mais rápido, muita gente ainda adere ao bronzeamento caseiro. A seguir, confira os riscos de utilizar ingredientes duvidosos na pele e como ganhar cor de forma segura.
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Principais tipos de bronzeamento caseiro
Se você tem curiosidade sobre os truques alheios, a lista é imensa, de acordo com Misael Nascimento, dermatologista da Nutrindo Ideais. Mas destacamos alguns: refrigerante de cola, suco de limão e de outras frutas cítricas, óleo de coco e mistura de gema de ovo são formas populares de bronzeamento caseiro.
Embora a maioria dos itens seja de origem natural, o especialista ressalta que eles podem ser prejudiciais à saúde da pele. “Não utilize nada que não seja dermatologicamente testado ou orientado pelo seu dermatologista”, alerta.
Afinal, quais são os riscos do bronzeamento caseiro?
Segundo Nascimento, os problemas vão de reações alérgicas a queimaduras graves. “As reações e as queimaduras causam desconforto e dor. Além disso, impedem a pessoa de curtir o verão antes mesmo de a estação começar. Por fim, dependendo da lesão e do produto, podem surgir manchas hipercrômicas (mais escura que a pele) ou hipocrômicas (mais clara que a pele) de forma definitiva”, explica.
No caso do limão, por exemplo, o dermatologista explica que ocorre uma reação chamada fitofotodermatose ou fitofotomelanose. “Ou seja, o contato do limão com pele associado à exposição ao sol provoca uma mancha escura na pele, que demora muito para sair. Essa situação surge em qualquer tipo de pele, seja alérgica ou não.
Como bronzear a pele com segurança
Se você tem a pele muito clara ou não se expõe ao sol há muito tempo, a primeira dica é: tenha paciência. Passar o dia todo sob a luz solar para acelerar o processo de bronzeamento é um erro muito comum, mas só traz prejuízos. Sobretudo o risco de queimaduras que podem causar insolação, gerando febre, dor de cabeça e outros desconfortos.
“O ideal é buscar um bronzeamento gradual, priorizando o uso de um bom protetor solar com FPS mínimo de 30, lembrando de reaplicá-lo a cada 2h, após mergulho ou sudorese intensa. Nenhum protetor solar é bloqueador solar, por isso esse termo caiu em desuso. Todo protetor solar irá permitir um bronzeamento gradual, com menos risco de queimaduras”, aconselha a dermatologista Luiza Archer.
Por fim, evite se expor ao sol entre as 10h e 15h. Caso seja inevitável, o uso de protetor solar é imprescindível. E, sempre que possível, permaneça sob a proteção de um guarda-sol ou área coberta se o sol estiver muito forte.