Bigode chinês: o que é e como tratar essa marca de expressão
Uma das marcas de expressão que mais incomodam homens e mulheres é a linha que vai da borda do nariz até a lateral da boca. Tecnicamente chamada de sulco nasogeniano. Saiba de onde vem e como tratar o bigode chinês, como é mais conhecido.
Essa marca surge a partir do processo de envelhecimento da pele, com o consumo de gorduras que dão sustentação e com a degradação do colágeno ao longo da vida, levando à flacidez, como explica Thais Zolini, dermatologista da Clínica Surgical Medicina Integrada. “Ou seja, é como se a pele da região fosse perdendo a estruturação e desabando sobre o terço inferior, área próxima aos lábios, queixo e mandíbula”, afirma.
Thiago Martins, biomédico esteta, explica ainda que a posição que dormimos também pode acentuar o bigode chinês. Deitar de lado pode gerar uma pressão na bochecha e levar ao aparecimento do sulco nasogeniano.
De acordo com Thais Zolini, o tratamento do bigode chinês muitas vezes não é feito na linha de expressão em si, já que é preciso melhorar a sustentação da pele de outras regiões do rosto. Mas, o foco dos procedimentos normalmente começa no terço médio, área da bochecha e maçã do rosto, para gerar o famoso efeito lifting.
Como tratar bigode chinês
Os estimuladores de colágeno no terço médio costumam ser os mais indicados para o tratamento dessa marca de expressão, segundo a médica. Assim, existem diferentes opções do método, como os bioestimuladores de colágeno injetáveis, os de ultrassom microfocado e o de colágeno de fio. Além disso, é possível complementar o procedimento com preenchimento de ácido hialurônico, fios de tração e até cirurgia plástica.
“Normalmente, fazemos uma avaliação para ver qual é o grau de flacidez da pessoa e então indicar o melhor procedimento”, afirma Thais. “Mas, sempre temos que melhorar a pele em todas as camadas.”
Por fim, segundo Thiago Martins, um skincare com ácido hialurônico e vitamina C também pode suavizar a flacidez da pele do rosto, caso não exista o desejo do paciente de fazer procedimentos mais complexos.
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Fontes: Thais Zolini, dermatologista da Clínica Surgical Medicina Integrada, e Thiago Martins, biomédico esteta, fisioterapeuta dermatofuncional e professor de pós-graduação em estética.