Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19

Saúde
22 de Novembro, 2022
Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (21) a ampliação do uso do medicamento remdesivir, vendido no Brasil pelo nome comercial Veklury, para tratamento pediátrico contra a covid-19. Agora que a Anvisa autoriza o Remdesivir, o medicamento poderá ser usado por bebês e crianças a partir de 28 dias e peso igual ou superior a 3 kg. Além disso, que tenham pneumonia e requerem administração suplementar de oxigênio.

Crianças pesando 40 kg ou menos, sem necessidade de administração suplementar de oxigênio, mas que apresentam risco aumentado de progredir para covid-19 grave, também poderão fazer o tratamento com o remdesivir.

Anvisa autoriza Remdesivir: uso do medicamento

O produto é um antiviral injetável, de uso hospitalar, produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg, segundo a Anvisa. O antiviral recebeu registro da Anvisa em março de 2021 e, desde então, vem tendo seu uso expandido entre pacientes adultos e adolescentes em casos de covid-19. A substância age impedindo a replicação do coronavírus no organismo, diminuindo o processo de infecção. Cerca de 50 países já autorizam o uso do medicamento.

Leia mais: Vacinação da Covid para bebês em SP: capital abre cadastro para “xepa”

Paxlovid: pílula contra a COVID estará disponível em farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a venda do medicamento Paxlovid, utilizado no tratamento da Covid-19, em farmácias do país. No entanto, a venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica. Segundo a Anvisa, a autorização prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em março, a agência reguladora já havia aprovado o uso emergencial da pílula contra a Covid. O medicamento é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos. A indicação é para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de agravamento da doença.

De acordo com a farmacêutica que criou o medicamento, o comprimido experimental reduz em 89% risco de hospitalizações e mortes pela Covid. Além disso, segundo os cientistas, quando usado nos primeiros três a cinco dias de manifestação dos sintomas da doença, pode reduzir a gravidade da infecção.

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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