Afogamento em crianças: veja dicas para evitar o acidente
Nas férias escolares, muitas famílias aproveitam o momento para curtir a piscina ou praia. No entanto, a diversão pode se tornar um problema, principalmente porque a incidência de afogamento em crianças é maior em períodos de férias. “As ocorrências podem acontecer em questão de minutos. Daí a importância da supervisão contínua durante o período de lazer”, destaca Renata Coutinho, médica e diretora Técnica do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), da Pró-Saúde.
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Como prevenir o afogamento em crianças
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), os afogamentos são a terceira causa de morte acidental no mundo e representam quase 8% do total de mortes globais. “É importante que os responsáveis avaliem os riscos de algumas atividades ou locais para a criança. Deixá-las desacompanhadas em piscinas, rios ou até no banheiro, dependendo da idade, é extremamente perigoso”, alerta a especialista. “Um quantitativo pequeno de água, dependendo do tamanho da criança, já pode gerar afogamento com consequências graves. Piscinas plásticas, por exemplo, que são menores, oportunizam perigos se não houver observação constante dos responsáveis”, acrescenta.
Além disso:
- Não estimule que crianças nadem sozinhas, sem que realmente saibam e tenham treinado para isso.
- O uso de colete salva-vidas é fundamental para evitar acidentes.
- Se tiver piscina em casa, coloque barreira de proteção e nunca deixe as crianças sozinhas.
- Evite deixar brinquedos ou outros itens próximos a piscina ou a um reservatório de água, como na lavanderia de casa.
- Após utilizar baldes, bacias, banheiras ou piscinas infantis, mantenha-os vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças.
- Por fim, em caso de acidentes, acione imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Fonte: Fundação Pró-Saúde.