4 hábitos diários que melhoram as dores nas costas
Muitos pacientes deixam para cuidar de suas colunas apenas quando começam a sentir dores ou desconfortos frequentemente. Apesar da lombalgia ser uma queixa presente em grande parte da população mundial, existem algumas mudanças que podem evitar este problema de saúde e impedir que evolua para casos mais graves – os quais precisam ser adotados o quanto antes para garantir uma boa qualidade de vida a todos. Veja 4 hábitos diários que podem ajudar!
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Dor nas costas: um problema global
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial sofre com dor nas costas rotineiramente. Com a popularização do home-office e o desconhecimento de comportamentos prejudiciais à coluna, um outro estudo publicado na revista Lancet Rheumatology alertou que, com base nos apontamentos do relatório Carga Global de Doenças 2021, o mundo terá 843 milhões de pessoas afetadas por essa condição até 2050.
De crianças à idosos, a lombalgia é um diagnóstico que afeta pessoas de todas as idades. Desse modo, pode desencadear muitos outros problemas à saúde quando não cuidada antecipadamente. Por isso, veja a seguir quatro hábitos que, quando prezados diariamente, podem evitar o agravamento destas dores.
4 hábitos diários que melhoram a dor nas costas
Faça exercícios frequentemente
Manter atividades físicas frequentemente é um fator extremamente importante para a saúde de todos. Dessa forma, existem muitos treinos voltados ao fortalecimento da coluna que precisam se tornar um hábito na rotina das pessoas. O pilates, por exemplo, costuma ser muito prescrito para pacientes que já demonstram esses sintomas de desconforto, uma vez que possui alta capacidade de contribuir para que a lombalgia tenda a diminuir gradativamente. Mas, ainda tem muitas outras opções de exercícios excelentes para a piora dessas dores, desde que sejam realizados frequentemente.
Cuidado ao carregar pesos em excesso
De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), não devemos carregar pesos superiores a 10% do nosso peso corporal. Isso porque o excesso é fortemente prejudicial à má postura. Para aqueles que costumam andar com mochilas nas costas ou outros itens semelhantes, o recomendado é utilizar sempre as duas alças de forma equilibrada nos ombros. Assim, evita que a pessoa ande de forma mais curva, encurte os músculos do peito e enfraqueça as costas.
Um dos 4 hábitos diários é cuidar da postura durante o trabalho
Seja na sede da empresa, trabalhando de casa ou nos momentos de conforto, a má postura ao ficarmos sentados durante muitas horas faz com que a pressão na coluna seja muito maior do que quando estamos em pé, o que influencia na maior sobrecarga no disco intervertebral ao estarmos nas cadeiras.
Por isso, é extremamente importante se atentar a esse posicionamento, utilizando, como auxílio, cadeiras com encosto adequado e que permita o posicionamento das pernas à 90º em relação à coluna, sempre com os pés apoiados no chão. Ainda, busque levantar e se esticar periodicamente, evitando permanecer na mesma posição por muito tempo.
Por fim, tenha uma melhor posição ao dormir
Não se posicionar corretamente de forma confortável ao dormir é um forte perigo para a piora destas dores. Por isso, a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) recomenda que dormir de lado é a posição que menos gera pressão sobre a coluna vertebral. Para ajudar ainda mais, é importante estar em uma posição alta o suficiente para alinhar a lombar, coluna e pescoço, além de utilizar outro posicionado entre as pernas como um apoio extra.
A importância de seguir esses 4 hábitos diários
Quem se depara com dores na coluna compreende o quanto esse desconforto pode prejudicar a qualidade de vida e desencadear outros problemas para a saúde. Por isso, seguir esses cuidados não é algo opcional, mas hábitos fundamentais para evitar que esses sintomas venham a ocorrer e, acima de tudo, que piorem e os impeçam de realizar diversas atividades do seu dia a dia.
Fonte: Dr. Carlos Eduardo Barsotti, cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School.