Whey falsificado: conheça os riscos e como identificá-lo

Alimentação Bem-estar Saúde
19 de Fevereiro, 2024
Whey falsificado: conheça os riscos e como identificá-lo

“Quando a esmola é demais, até o santo desconfia”, o velho ditado é um alerta importante no momento de comprar suplementos. Especialmente o whey protein, que detém grande popularidade no universo fitness, tem sido alvo de adulterações na internet. Mas, afinal, quais são os riscos do whey falsificado para a saúde? Veja a seguir!

Veja também: Whey protein ou hipercalórico? Saiba como escolher o suplemento

Whey protein falsificado: riscos para a saúde 

Muito utilizado para favorecer o aumento da massa muscular e até mesmo para emagrecer, o whey protein, feito de proteína do soro do leite,  é velho conhecido de quem pratica atividades físicas. Seus benefícios, amplamente comprovados por estudos, se estendem ao fortalecimento da saúde óssea, recuperação após o exercício e principalmente ao aumento da oferta de proteínas. 

Porém, as versões falsificadas do suplemento podem ser um tanto quanto perigosas para a saúde. Isso porque além de não serem fabricadas de acordo com as normas de segurança alimentar, esse tipo de suplemento – vendido à baixo custo –, costuma ser uma mistura de whey com outras substâncias sem valor nutricional, como amido e maisena, juntamente com uma baixa concentração de whey. 

O problema é que além de não cumprirem com os benefícios esperados, esse tipo de produto falsificado pode prejudicar a saúde, gerando sintomas gástricos indesejáveis, espinhas e alergias alimentares. 

No Brasil, todos os suplementos são certificados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o que permite um controle rigoroso de qualidade e atenção para oferecer ao consumidor itens seguros para o consumo – o que, claramente, não acontece com os suplementos falsificados. 

Como identificar o whey falsificado? 

Para desvendar o whey falsificado, é importante ficar atento desde o momento da compra, o local e o acompanhamento durante o uso do suplemento. Por isso, confira algumas dicas importantes que podem indicar que o seu whey pode não ser original:

  • Desconfie de preços ou promoções milagrosas. Pesquise o produto desejado na internet e faça uma busca de preços;
  • Todos os suplementos devem ter certificação da ANVISA no rótulo;
  • Compre suplementos de lojas e marcas conhecidas;
  • Se optar por suplementos importados, especialmente dos EUA, busque o registro da FDA – (Agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos);
  • Se estiver desconfiado, compare as embalagens do produto com as originais – de preferência vendidas nas lojas de suplementos físicas;
  • Notou sintomas adversos? Suspenda o uso e se consulte com um profissional de saúde. 

Tipos de whey

Além de se certificar de comprar produtos originais e devidamente seguros, é importante saber que cada tipo de whey serve para uma condição específica. Veja a seguir:

Concentrado

Possui menor concentração de proteína em comparação com os outros (70 a 80%). Além disso, a velocidade de absorção pelo organismo é mais lenta. É indicado para pessoas que não têm intolerância à lactose. Isso porque há uma maior quantidade de lactose, gorduras, sais minerais e outros nutrientes que podem desencadear reações.

Isolado

Já essa versão, por outro lado, apresenta maior teor de proteínas (90 a 95%) e absorção mais rápida. Ademais, pessoas sensíveis à lactose podem usar, pois a quantidade de lactose e gordura é baixíssima. Mas o recomendado é consultar um nutricionista para entender qual a melhor opção de suplementação no seu caso.

Hidrolisado

Sua concentração de proteína é de 99%, ou seja, é a forma mais pura e com absorção mais rápida. Dessa forma, o hidrolisado é de fácil digestão, pois ao tomá-lo, ocorre a quebra da proteína em fragmentos menores. Consequentemente, isso potencializa o efeito anabólico e promove o aumento da massa e da força muscular.

Sobre o autor

Tayna Farias
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em gravidez e maternidade

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