Viver se tornou mais estressante nas últimas décadas, diz estudo
O estresse é algo comum na vida do ser humano, é uma reação do nosso organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. Mas, quando vivemos situações como a atual pandemia do coronavírus, a tensão aumenta e a saúde mental é comprometida. E, segundo um novo estudo, viver se tornou ainda mais estressante nas últimas décadas.
O que diz a ciência
De acordo com a pesquisa da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, pessoas de todas as idades possuem mais estressores diários hoje do que nos anos 1990. Contudo, o aumento foi relatado especialmente em participantes de meia-idade.
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Dessa maneira, os dados foram coletados por meio de entrevistas. Assim, os participantes foram questionados sobre as experiências estressantes que haviam experimentado no último dia, para avaliar a gravidade do estresse que vivenciaram.
Na análise, foi constatado que as pessoas possuíram cerca de 2% mais estressores nos anos 2010 em comparação com indivíduos que viveram em outras décadas anteriores. Além disso, pessoas na meia-idade relataram cerca de 19% de mais estresse em 2010 do que pessoa da mesma faixa etária vivenciavam em 1990.
Dito isso, com esses dados os pesquisadores observaram que além de um estresse maior e mais frequente, também existe uma menor sensação geral de bem-estar.
O aumento do estresse ao longo dos anos pode ter a ver com o ritmo de vida acelerado e com os avanços tecnológicos. Portanto, é importante reconhecer se você está levando uma vida estressante, para começar a cuidar da saúde mental.
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A meia-idade e o estresse
A crise de meia-idade pode parecer apenas um clichê, mas nessa idade os níveis de estresse são frequentemente experimentados.Trata-se de um sentimento que mistura frustração, insegurança e medo. Além disso, a sensação de não ter aproveitado a vida o suficiente, assim como as percepções sobre a próxima etapa da vida que se aproxima. Sendo assim, angústia e ansiedade também são bem comuns.
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