Vacina contra Covid para crianças está em falta e preocupa saúde pública
A alta do número de casos de Covid-19 pela nova variante da Ômicron, a BQ.1, tem sido alvo de preocupação da saúde pública no Brasil. Desde outubro, o país enfrenta um grande número de ocorrências da infecção — para se ter uma ideia, os laboratórios particulares apontaram um aumento de 3% para 17% de testes positivos, incluindo crianças. O grupo infantil também é vulnerável a complicações, o que exige mais cuidados. Apesar de aprovada, a vacina contra Covid para crianças está em falta.
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No mês de setembro, a Anvisa validou a vacina contra Covid da Pfizer para crianças. A princípio, bebês de a partir de 6 meses até os 3 anos poderiam receber o imunizante. Até então, somente crianças de 3 anos ou mais integravam o grupo de vacinação pediátrica.
Embora a ampliação da faixa etária seja um alívio para os pais, a realidade é outra na prática. O Ministério da Saúde só autorizou a vacinação em crianças menores se houver algum tipo de comorbidade — doenças respiratórias, por exemplo.
O que fazer diante da falta de vacina contra o Covid para crianças?
Enquanto o sistema de saúde ainda não disponibiliza os imunizantes para todos os pequenos, é importante manter a prevenção. A vacina continua sendo a principal forma de proteção contra o vírus e a conscientização dos pais é fundamental nesse sentido.
Infelizmente a adesão à vacina entre crianças acima de 3 anos está baixíssima. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1 a cada 10 crianças de 3 a 4 anos tomou a primeira dose em três meses de campanha. Isso corresponde a menos de 14% da população infantil dessa idade.
Já para a segunda, a situação é ainda mais crítica: 4,2% do público da mesma faixa etária possui o reforço.
Diante desse cenário, saiba que a vacinação está disponível para quem tem mais de 3 anos. Portanto, leve as crianças para garantir a proteção delas. Para quem está abaixo dessa linha etária, é essencial priorizar:
- Ambientes arejados, incluindo salas de aula e locais com mais chances de contaminação.
- A higiene das mãos e uso de álcool em gel toda vez que tocar alguém, objetos e superfícies.
- O distanciamento, principalmente se houver suspeitas da doença no local.
- O uso de máscara, caso a criança apresente algum problema respiratório.
- O isolamento ao ter a confirmação da doença.