Traqueostomia: filha de Juliano Cazarré passa por nova cirurgia
Em uma publicação no Instagram, Letícia Cazarré e Juliano Cazarré contaram que a filha Maria Guilhermina precisará passar por uma nova cirurgia. “Quinta-feira (20) será um dia de novos desafios: nossa pequena vai passar por uma traqueostomia, mas tenho certeza de que vai vencer, como fez até hoje”, escreveu a mãe na rede social.
A primogênita do casal já passou por diferentes intervenções cirúrgicas desde que chegou ao mundo devido ao diagnóstico de Anomalia de Ebstein, um tipo de cardiopatia congênita. A última aconteceu em 27 de setembro e foi uma das mais aguardadas pela família. Na época, Letícia escreveu: “Hoje, nossa pequena Maria Guilhermina vai passar pela cirurgia que nós tanto esperávamos, a do cone. Ela nasceu em uma terça-feira de manhã e, se Deus quiser, será curada nesta terça-feira de manhã”. Assim, até o fechamento dessa matéria, a família não divulgou atualizações sobre a saúde da bebê.
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O que é a traqueostomia
A traqueostomia consiste em uma cirurgia, em que é feita uma pequena incisão na região da traqueia. Em seguida, uma cânula passa por esse corte para que, assim, a pessoa consiga respirar com mais facilidade. Logo, indica-se o procedimento cirúrgico quando há um bloqueio bem como a redução da passagem de ar pelas vias respiratórias.
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Quando o procedimento cirúrgico é indicado?
Nos últimos dois anos, pacientes com Covid-19 precisaram passar pela traqueostomia para ter conforto respiratório diante da doença que causava falta de ar. No entanto, o procedimento cirúrgico é mais antigo do que isso e tende a ser indicado em outras circunstâncias, como:
- Necessidade de ventilação mecânica;
- Câncer de garganta, laringe e faringe;
- Intubação prolongada, ou seja, há mais de duas semanas;
- Malformações congênitas da laringe;
- Necessidade de limpeza das vias respiratórios em casos de paralisia bem como de problemas neurológicos.
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Os riscos da traqueostomia
A traqueostomia tende a ser um procedimento cirúrgico seguro. No entanto, como em qualquer outra cirurgia, incidentes podem acontecer. Por exemplo, o paciente pode apresentar sangramentos, infecções e lesões em estruturas como o esôfago em decorrência da traqueostomia.
Além disso, ele pode presenciar a colocação incorreta da cânula, o deslocamento do tubo (e, consequentemente, dificuldade para respirar), a obstrução do cano devido a secreção, além de problemas de cicatrização como inchaço e vermelhidão no local do procedimento cirúrgico. Assim, diante de qualquer um desses cenários, é fundamental que a família busque pelo especialista que está acompanhando o paciente.
Vale ter em mente que, geralmente, essas complicações surgem quando o procedimento cirúrgico é feito de emergência. Logo, quando é uma cirurgia programada, os riscos são menores.
Referências: