Terapia para câncer de sangue, da Pfizer, é aprovada nos EUA

Saúde
15 de Agosto, 2023
Terapia para câncer de sangue, da Pfizer, é aprovada nos EUA

A Food and Drug Administration (FDA), principal órgão regulador de saúde dos Estados Unidos, aprovou na última segunda-feira (14) uma terapia para câncer de sangue, da farmacêutica Pfizer. A decisão permite o uso da terapia, chamada de Elrexfio, em pacientes com mieloma múltiplo, um tipo de câncer que é difícil de tratar.

Leia mais: Mieloma múltiplo: Sintomas “comuns” prejudicam diagnóstico

Como funciona a terapia para câncer de sangue?

O Elrexfio, ou elranatamab, é administrado sob a pele de pacientes com câncer de sangue. O medicamento pertence a uma classe de terapias conhecida como anticorpos biespecíficos, que ajudam o sistema imunológico do corpo a matar células cancerígenas. O preço do Elrexfio nos Estados Unidos será de US$ 7.556 e US$ 13.051 para o frasco de 44 mg e 76 mg, respectivamente, informou a Pfizer. Em real, o custo é alto: cerca de R$37 mil e R$65 mil.

Ainda de acordo com a farmacêutica, o custo será em torno de US$ 41.500 por mês. No entanto, a ideia é reduzir o valor para US$ 26.000 assim que os pacientes passarem para a dosagem quinzenal. Além disso, a duração média do tratamento do Elrexfio foi de oito meses no estágio intermediário. Assim, a empresa espera que a terapia esteja disponível nas semanas seguintes à aprovação.

Afinal, o que é o mieloma múltiplo?

O mieloma múltiplo é um tipo comum de câncer no sangue. A doença se desenvolve na medula óssea e pode se espalhar por todo o corpo. Além disso, pode voltar após a interrupção do tratamento. A aprovação do FDA teve como base dados de um estudo que mostrou que 58% dos pacientes tratados com a terapia da Pfizer não apresentavam sinais de câncer ou tinham visto uma diminuição significativa nas células cancerígenas no corpo. A Pfizer disse que continuará testando a terapia em pesquisas de estágio avançado para expandir seu uso em linhas anteriores de tratamento para pacientes.

Referência: Reuters.

 

 

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