O sangramento nasal causa bastante desconforto e preocupação. Porém, não costuma ser grave se ocorrer de forma pontual, e alguns cuidados podem prevenir o problema, como fazer lavagens nasais com frequência. A princípio, sua origem é consequência de uma possível uma inflamação ou irritação das vias respiratórias que levam ao sangramento.
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De acordo com o Dr. Ali Mahmoud, otorrinolaringologista do hospital Santa Catarina, existem diversos motivos responsáveis pelo sangramento pelo nariz. Por exemplo:
Não há exatamente um grupo de risco, já que o sangramento não é um motivo de preocupação com a saúde, exceto se for recorrente, com fluxo intenso e relacionado a doenças. No entanto, crianças e adolescentes têm mais probabilidade de sofrer com sangramentos nasais, segundo Oswaldo Laércio Cruz, otorrinolaringologista no Hospital Sírio-Libanês.
O motivo é que a fase infantil apresenta mais vasos sanguíneos na parte interna do nariz se for comparada com a fase adulta e a terceira idade. Mas em algum momento da vida, a maioria das pessoas poderá ter um sangramento nasal. “Felizmente a maior parte dos casos é leve e apesar do susto que causa no paciente e nas pessoas ao redor, cessa espontaneamente. Apenas 6% dos sangramentos necessitam de atendimento médico”, esclarece Deusdedit Brandão, otorrinolaringologista do Hospital Moriah.
O primeiro passo é manter a calma. De acordo com a Fundação Otorrinolaringologia, é recomendado manter pressionada a narina que estiver sangrando. Ao mesmo tempo, incline a cabeça para a frente de forma leve e espere o sangramento cessar. Se o sangramento persistir após 5 ou 10 minutos, recomenda-se ir até um pronto socorro para auxílio médico. Durante o trajeto, siga as mesmas orientações até chegar ao local. Além disso, é necessário evitar qualquer elemento ou situação que gere calor para as mucosas do nariz. Por exemplo
Outra forma eficaz de impedir novos sangramentos é contar com o auxílio de compressas geladas na região nasal, além de lavagens com soro fisiológico 0,9% frio.
Fontes: Dr. Ali Mahmoud, otorrinolaringologista do Hospital Santa Catarina – Paulista; Oswaldo Laércio Cruz, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês; e Deusdedit Brandão, otorrinolaringologista do Hospital Moriah.