Recuperação pós-treino: quais são os melhores métodos?
Tão importante quanto se exercitar é a recuperação pós-treino. Além do descanso, período que nosso corpo se regenera e assimila os estímulos, é possível recorrer a técnicas que potencializam esse processo.
Sobretudo para quem treina pesado ou pratica mais de esporte, que precisa de um recovery rápido e eficiente. A seguir, reunimos alguns recursos, dos mais sofisticados e oferecidos em clínicas, aos mais simples (que você pode fazer em casa) para lhe ajudar nesse objetivo.
Veja também: Agachamento sissy realmente funciona?
Métodos de recuperação pós-treino: quais são e como funcionam
Criocompressão
Disponível em clínicas especializadas, o equipamento combina crioterapia e compressão ativa. A solução possui forma de uma extensa bota para vestir os membros inferiores. Então, aplica a temperatura fria associada à compressão, processos que melhoram a circulação do oxigênio e de nutrientes para as áreas afetadas.
Dessa forma, o atleta amador ou profissional fica com os membros mais relaxados e com menos riscos de se lesionar. Além disso, pesquisas mostram que a técnica também reduz o inchaço local, assim como as dores de possíveis traumas.
De acordo com Manoel Coutinho, fisiologista do esporte, doutorando em educação física e consultor da Avanutri, essa opção de recuperação pós-treino é fundamental para a melhora do rendimento.
“O acesso a tecnologias e tratamentos novos é importante para o atleta ter longevidade e qualidade na performance. Esses recursos são instrumentos que auxiliam o atleta profissional ou amador a se recuperar em um período mais curto”, destaca.
Botas híbridas de compressão
Diferentemente da bota de criocompressão, essa versão realiza apenas o trabalho de compressão. No entanto, é igualmente benéfica, pois realiza estímulos parecidos com os de uma massagem.
Sabe quando as pernas ficam extremamente cansadas logo após de um treino intenso de inferiores ou uma corrida longa? O equipamento faz toda a diferença para “resetar” as pernas e deixá-las prontas para uma próxima sessão.
Outros meios de recuperação pós-treino
Embora as técnicas acima sejam eficientes, exigem certo investimento, que varia de acordo com a clínica que oferece o serviço. No entanto, isso não quer dizer que os cuidados depois do treino precisam ficar para depois. Dá para manter a prática de recuperação em casa, com baixo ou nenhum custo. Veja:
Pistola de massagem
Eis um acessório que toda pessoa que se exercita, precisa ter. Compacta, a pistola massageadora tem diversos tipos de ponta para trocar. Cada uma massageia o corpo de uma forma. Além disso, o gadget possui intensidades diferentes, da mais leve à mais forte. É ótima para liberar tensões do corpo todo, e complementa o trabalho de liberação miofascial.
Liberação miofascial
Pode ser feita em qualquer lugar ou em clínicas esportivas, por fisioterapeutas. O trabalho de massagear as áreas tensas com o toque certo ajuda a liberar a fáscia, tecido que reveste os músculos. Com a técnica correta, é possível prevenir lesões, edemas e aprimorar a performance.
Se for fazer por conta própria, opte pelos rolos de liberação miofascial, que dispõem de várias densidades e ajudam a aliviar o cansaço e tensão muscular.
Crioterapia em casa
Outro método muito útil é a crioterapia (imersão em banheira ou tina com gelo). Todavia, é necessário ter um espaço em casa para despejar o gelo. Caso contrário, o serviço faz parte da maioria das clínicas especializadas.
Sono e alimentação em dia
Afinal, de nada adianta recorrer a técnicas de recuperação pós-treino se sua rotina não está alinhada aos treinos. “Uma boa noite de sono, alimentação adequada (com orientação de um nutricionista) e repouso, são as ações mais importantes para uma ótima recuperação”, orienta Manoel Coutinho.
Aliás, muitos atletas sofrem com a demora na recuperação de lesões e de treinos pela falta de ajuste nesses pilares. Se for o seu caso, recalcule a rota e priorize essas etapas!
Qual a frequência ideal para fazer o ritual de recuperação pós-treino?
Esta é uma pergunta muito comum com diversas respostas. “A frequência irá depender de vários fatores. Mas é importante levar em consideração o nível de dor que está sentindo e a necessidade de se recuperar mais rapidamente. Por exemplo, em casos que você precise realizar uma nova competição em um espaço de tempo reduzido”, diz o consultor da Avanutri.
Portanto, avalie sua rotina de treinos, os sinais que o corpo dá e, de preferência, busque auxílio de um fisioterapeuta ou médico do esporte para a melhor solução.