Vacina da dengue: conheça quais são as reações mais comuns e como tratá-las

Saúde
09 de Fevereiro, 2024
Vacina da dengue: conheça quais são as reações mais comuns e como tratá-las

Nessa semana, o Ministério da Saúde iniciou a vacinação contra a dengue na rede pública do Brasil. A disponibilização do imunizante vem em boa hora, já que os casos registrados ultrapassam 395 mil em todo país. No entanto, a vacina da dengue pode provocar reações um tanto quanto incômodas. Afinal, o que esperar dela? Saiba mais a seguir.

Veja também: Gripe ou dengue: saiba como diferenciar os sintomas

Vacina da dengue: Quais são as reações mais comuns?

A vacinação contra a dengue será oferecida gratuitamente na rede pública. No entanto, segundo as informações fornecidas pelo Ministério da Saúde, nessa primeira fase da imunização, somente crianças (de 10 a 14 anos), podem se vacinar em 514 cidades do Brasil. Esse público concentra o segundo maior número de internações depois dos idosos, grupo que segue em maioria. 

O imunizante mais comum e incorporado ao SUS – Sistema Único de Saúde, é a Qdenga, da farmacêutica Takeda. Segundo informações da Agência Europeia de Medicamentos, embora esse tipo de vacina contenha versões enfraquecidas, os efeitos colaterais são comuns. No entanto, o imunizante não pode causar a doença, mas ‘ensinam’ o sistema imunológico a defender o corpo contra o vírus. 

Por isso, as reações mais comuns são: 

  • Dores e injeção no lugar da injeção;
  • Dor de cabeça;
  • Fraqueza;
  • Febre;
  • Irritabilidade;
  • Sonolência.

Como lidar com as reações da vacina?

As reações provocadas pela vacina costumam ser temporárias e rápidas. Portanto, desaparecem em poucos dias. Assim, é indicado repousar logo após a aplicação da vacina e, se os sintomas forem incômodos, é possível recorrer a medicamentos que atuem na queixa dos sintomas. No entanto, é fundamental contar com apoio médico neste momento para evitar os riscos da automedicação.

Reaplicação

A imunização com Qdenga funciona em um esquema de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. Nos ensaios clínicos, a vacina apresentou uma eficácia de aproximadamente 80% após 12 meses da segunda dose. Além disso, ela também foi capaz de diminuir as hospitalizações em 90%.

A vacina também pode ser tomada por pessoas que tiveram dengue ou não. Na prática, isso representa uma mudança com relação a última vacina aprovada pela Anvisa, a Dengvaxia, que exigia infecção prévia.

Idosos ficam de fora da imunização

Vale pontuar que, mesmo liderando o número de internações, os idosos (acima de 60) não devem receber o imunizante neste momento. O motivo é que o sistema imunológico dessas pessoas pode não responder de maneira eficaz à vacina. Além disso, estudos apontam que a imunização pode aumentar o risco de manifestações mais graves acima dos 60 anos. Dessa forma, a vacina é segura para pessoas de 4 a 60 anos. 

Além disso, a Qdenga é contraindicada para quem tem alergia aos componentes da vacina e para indivíduos em condições de imunodeficiência

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