Pielonefrite: Entenda o motivo da internação de Flávia Pavanelli
A atriz e influenciadora Flávia Pavanelli foi hospitalizada no último final de semana após ser diagnosticada com pielonefrite, que é uma inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres. Flávia utilizou as redes sociais para compartilhar seu estado de saúde com os seguidores e afirmou que os sintomas da inflamação quase resultaram em uma infecção generalizada.
“Um final de semana um pouquinho diferente… Na quinta-feira, fui diagnosticada com pielonefrite depois de alguns dias achando que era ‘só uma dor muscular’. Meus sintomas foram silenciosos, demorei a procurar um profissional e isso fez com que meu caso ficasse à beira de uma infecção generalizada“, contou.
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Após o susto, a influenciadora afirma que está bem e deve receber alta nesta segunda-feira (30). Dessa forma, casos como o de Flávia são potencialmente graves, já que a pielonefrite afeta os rins, que é um órgão vital para o corpo humano.
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Afinal, o que é pielonefrite?
Pielonefrite é uma inflamação no rim provocada por bactérias. No entanto, antes de contaminar os rins, as bactérias geralmente atacam a bexiga e outras áreas do trato urinário. Isso ocorre por diversos motivos, que vão da anatomia do trato urinário ao sistema imunológico enfraquecido.
Em síntese, existem dois tipos de infecção: a aguda e a crônica. A primeira se manifesta rapidamente, ataca o funcionamento renal e pode ser tratada com antibiótico ou internação, dependendo do caso. Porém, a crônica é consequência de diversos episódios, tratamento incorreto ou ausência dele, ou ainda causada por outras complicações, como diabetes e hipertensão arterial.
Dessa forma, quadros de pielonefrite merecem muita atenção e atendimento médico rápido, já que a condição pode resultar em sepse, ou seja, infecção generalizada, e em seguida, falência de múltiplos órgãos. Além disso, a pielonefrite também pode levar à perda da função renal de filtrar o sangue.
Principais sintomas
- Náuseas e vômito;
- Febre;
- Tremores;
- Suor intenso;
- Calafrios;
- Dor na pelve e/ou na lombar e costas;
- Pus e sangue na urina;
- Urina turva e com odor;
Assim, esses sintomas são observados nas duas formas de pielonefrite – aguda e crônica. No entanto, na fase crônica, o paciente pode apresentar fases assintomáticas, apesar de ainda ter os sintomas em boa parte do tempo. Dessa forma, nos casos da fase aguda, os sinais são mais aparentes e constantes.
Prevenção e tratamento
A prevenção da pielonefrite é indicada com hábitos simples, mas que podem proteger os rins, são eles:
- Beber água;
- Esvaziar a bexiga após a relação sexual;
- Não segurar a urina por muito tempo;
- Controlar diabetes;
- Após urinar, mulheres devem se limpar de frente para trás.
Felizmente, a pielonefrite tem cura. Portanto, para uma ação rápida, geralmente, o tratamento inclui analgésicos e anti-inflamatórios prescritos pelo médico, que poderá avaliar o melhor medicamento e que não interfira negativamente no quadro renal.
Porém, para se livrar de vez da pielonefrite é necessário realizar o diagnóstico com exames como urocultura, urina de rotina, antibiograma e hemocultura, que pode, levar tempo para ficarem pontos. Dessa forma, identifica-se o tipo de bactéria que afeta os rins para que o médico receite os medicamentos corretos.
Por fim, vale reforçar que a pielonefrite não é uma doença contagiosa. Portanto, não existe risco de contaminação de familiares ou pessoas próximas.
Referências: Manual MSD.