Orelhas de abano: entenda mais sobre a condição citada por Bárbara Evans
Na terça-feira (13/09), Bárbara Evans compartilhou em seu perfil nas redes sociais que a filha, Ayla, de 4 meses, tem orelhas de abano. A modelo afirmou que a condição veio de herança genética por parte de Evans, mas que não apresenta muita proeminência.
“A Ayla tem orelhas de abano. Não é aqueles abanos, a minha é um pouquinho dos dois lados, dá uma viradinha. (…) Graças a Deus o cabelo vai tampar”, comentou. A condição não oferece nenhum risco para a saúde, no entanto, pode interferir na saúde mental de quem é portador, já que pode causar bullying. Mas, afinal, quais as causas e como tratar?
Leia também: Auriculoterapia e sono: pontos na orelha ajudam a dormir melhor
Causas das orelhas de abano
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a condição afeta 5% da população. As orelhas de abano acontecem pelo mau posicionamento, hipertrofia de estruturas e alteração de sua forma. A condição é muito comum e se dá por duas alterações mais comuns: hipertrofia da concha e não desenvolvimento da dobra anti-hélice.
Como no caso de Bárbara Evans, a orelha proeminente pode ser hereditária, ou seja, passa de geração em geração.
Tratamento das orelhas de abano
O procedimento mais comum para o tratamento é a otoplastia, cirurgia de correção das orelhas proeminentes. Mas a intervenção não é feita apenas para a correção estética. Ela também trata orelhas constritas, malformações ou traumas da região.
A otoplastia pode ser feita após os seis anos, mas em algumas exceções também pode ser feita em bebês. Em todos os casos, é necessária avaliação do médico especialista para verificar a possibilidade da cirurgia.
Em geral, a cirurgia é feita com sedação e anestesia local e dura cerca de uma hora. Assim, é feito um pequeno corte na região para que a pele em excesso seja removida e a cartilagem moldada. Então, a cirurgia é finalizada com pontos absorvíveis. O procedimento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A cirurgia é perigosa?
O procedimento é bem simples e o paciente pode ter alta no mesmo dia. Como em qualquer cirurgia, há riscos de sangramento, hematoma e infecção. A longo prazo, a cicatriz pode aumentar ou alargar. No mais, não é um procedimento que causa aflição ou preocupação nos pacientes
Os cuidados pós-cirúrgicos incluem cuidar da incisão com curativos, pomadas cicatrizantes e gaze. Por fim, também é preciso se ausentar de exercícios ou atividades que exijam força, afinal, os pontos podem romper. .
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).