Bons níveis de ferro no sangue podem retardar o envelhecimento
O ferro é essencial para a vida. Além de prevenir a anemia, funciona como um combustível para que a hemoglobina, célula do sangue, transporte o oxigênio para todo o corpo. Segundo um estudo recente, bons níveis de ferro no sangue podem retardar o envelhecimento.
A pesquisa em questão foi promovida por cientistas da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido. Ela realizou estudo genético de mais de 1 milhão de pessoas.
Ferro x envelhecimento: Entenda a relação
Os pesquisadores buscavam encontrar maneiras de retardar o envelhecimento biológico de forma natural. Assim, compreenderam que a resposta para isso está relacionada com os níveis de ferro no sangue. Em resumo, o envelhecimento do corpo é o principal causador de doenças crônicas em seres humanos.
Por fim, os cientistas concluíram que manter bons níveis de ferro no sangue pode ser a grande resposta para diminuir a incidência de determinadas doenças e, não só, melhorar a qualidade de vida de forma geral.
Entretanto, não deve haver excesso de ferro no sangue: os cientistas também concluíram que o exagero pode causar os mesmos problemas que a deficiência do mineral. A explicação para isso é que a quantidade exagerada de ferro poderia promover a maior produção dos chamados radicais livres – moléculas instáveis que causam a inflamação do corpo, ou seja, o estresse oxidativo, que pode provocar a formação de tumores cancerígenos e o desenvolvimento de demais doenças. Não só, o acúmulo de ferro no cérebro pode aumentar o risco de diagnóstico de doenças como Parkinson e Alzheimer.
A variação normal de ferro, na maioria dos laboratórios, é 30 a 300 ng/mL e a média é 88 ng/mL em homens e 49 ng/mL em mulheres. Portanto, níveis baixos (< 12 ng/mL) são específicos da deficiência de ferro.
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